Voltei das férias. Cruzei os estados de Santa Catarina e do Rio grande do Sul. Num dado momento, ultrapassei a fronteira seca que separa o nosso Brasil do Uruguai. Foram vinte dias encharcados de vivências. Neles celebrei um casamento de amigos e fiz muitas visitas. Também agilizei pequenos consertos nas residências de queridas e queridos. Neste momento me recordo de uma frase que decorei no percurso dos meus cinquenta e quatro: - “Não, não posso parar, se eu paro eu penso, se eu penso eu choro...”
Dou graças a Deus por ter vencido esta minha inclinação para o ativismo. Sim, por que durante a viagem, muito eu também sentei para dialogar. Acabei de contar nos dedos. Fiz mais de sessenta contatos, todos eles marcados por conversas desencadeadoras de alegria, mas também de preocupações. Como pode que existe tantos problemas para irem sendo resolvidos à medida que avançamos nossos dias?
Chegando em casa, havia um cartão da irmã Elise sobre a minha escrivaninha. Suas palavras escritas soaram aconchegantes. No verso do referido a linda foto que vocês podem ver acima. É uma imagem de Marrocos. Olhei-a com carinho e logo lembrei da pastora Solmi. Foi seu esposo que me disse que as ovelhas comportam-se tal e qual nós, os homens e as mulheres.
Praia, areia, montanhas, comunhão, convívio com quem me faz falta. Ah que coisa boa estar esperto para a vida que ainda quero viver...
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