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17.9.10

Para os nossos políticos de hoje!


Olá gente querida! Estamos em vésperas de eleições. Pensando nelas foi que criei a "entrevista" abaixo com o nosso Reformador Martin Luther. Vamos interpretá-la dentro de um dos Cultos do mês de outubro de 2010. Boa leitura...

Renato: Sr. Martin Luther! Eu carrego a impressão que as nossas lideranças, os nossos políticos não estão levando muito a sério o “código de ética” dentro da política brasileira. Só pode ser por disso que a “politicagem” sempre se avulta mais e mais no nosso meio. Nós, cidadãos, precisamos recuperar, o quanto antes, a convicção de que essas mulheres e esses homens que nos representam nas mesas de decisão política sejam pessoas dignas; referências para a nossa sociedade. Outro dia pensei com meus botões: - Será que o nosso Reformador Martin Luther não seria capaz de criar um bom “código de conduta” para os nossos políticos de hoje?

Dr. Martin Luther: Pois é! Não espere muito de mim. Eu vivi num tempo em que a sociedade se dividia em duas castas: o povo de um lado e a burguesia do outro. Se o meu conhecimento ainda estivesse à altura de escrever um código de ética para os políticos do século 21 eu confesso que me alegraria muito.

Renato: Mesmo assim, tente nos ajudar a refletir sobre esse assunto, temos muito interesse em saber o que o senhor vai nos dizer!

Dr. Martin Luther: Olha! Posso dizer que são poucos os dirigentes políticos que não podem ser acusados de tolos e ou “desviadores” do dinheiro público. Os cidadãos mais comuns percebem esse fato. Lideranças políticas que não temem a Deus são incapazes de levar o seu mandato a bom termo. Uma pessoa que não é cristã facilmente comete injustiça contra alguém. Ela nem se dá conta que, agindo assim, chama a ira de Deus contra si. Quem exerce cargo político precisa julgar e reger pessoas. Ora, nessa posição sempre se está em contato com indivíduos que brigam e disputam entre si. Essas discussões e discordâncias trazem inúmeros problemas aos mandantes do nosso tempo. Se julgarem com justiça, vão alegrar uma das partes e, ao mesmo tempo, oportunizar raiva à outra que, por sua vez, vai trabalhar contra. Na regra sempre é assim que esse mandante vai acabar se colocando ao lado dos ricos, dos poderosos, dos amigos e dos parentes. Estas atitudes serão bem vistas por uma minoria. Já a grande maioria vai se alienar e até começar a destilar raiva. Essa casta de gente grande sempre quer ter razão e espera que se vá ao encontro das suas vontades. Nessas horas seria muito bom que o governante se colocasse; que tomasse posição, mesmo que sua esposa; que sua honra e que sua vida corram riscos. Quem se assenta numa tal “cadeira” e não é corajoso também não é apto ao cargo que foi eleito. Políticos medrosos sempre acabam vendendo a sua alma. Sim, eles são compráveis. Vou ser muito claro: Ganha o povo quando um governante ama mais a Deus do que aos homens (Atos 5.29). Esse pode vir a dizer: Se o tal sujeito vier a se tornar meu inimigo, vou fazer o quê? Junto comigo, aqui no gabinete onde atendo, eu tenho um Amigo que é muito mais simpático e poderoso do que o tal sujeito que quer me ver pelas costas: seu nome é Deus!

Renato: O senhor quer dizer que um governante que quiser governar com postura cristã só poderá fazê-lo se tiver muita força de vontade e se alicerçar em cima de regras claras...

Dr. Martin Luther: Isso mesmo! Políticos que atuam buscando vantagens e benefícios para si nunca são queridos. Pior do que isso: são condenados e amaldiçoados pelo povo. Mas se eles agem a partir da máxima do amor e não a partir do seu próprio prazer; do seu próprio benefício; da sua própria honra e da sua própria segurança, mas abordam as pessoas com o intuito de beneficiá-las, aí sim vão experimentar honra. Quem quiser governar como um cristão governaria não deve pensar: - Este país e este povo são meus e é por isso eu vou fazer o que me der na cabeça... O contrário é que é certo: - Eu pertenço a este país e a este povo e vou trabalhar para eles no sentido de fazer o bem, de dar-lhes o melhor...

Renato: Nós aqui da São Mateus estamos encantados com as suas respostas!

Dr. Martin Luther: Ah é! (Risos) Um bom político deve encarar sem desprezo as pessoas que lhe fazem pressão de cima para baixo. O mesmo comportamento ele deve ter com os seus assessores. Ele não deve dar muita confiança para esta gente que o circunda. Ele não pode se colocar na mão deste pessoal uma vez que Deus não aprova tal conduta. O maior dos maus hábitos de um governante é quando ele terceiriza sua mente; quando ele se cala; quando ele se omite de dar opinião entre os homens “grandes” e “falantes”. Um bom governante confiará nos seus assessores até um determinado ponto. Ele sempre terá que permanecer com o poder na sua mão. Ele nunca deverá descansar na rede da confiança, mas exercitar o controle e fazer como Jeosafá fez em 2 Crônicas 19. Jeosafá viajou por todos os cantos e recantos do seu país, sempre fazendo verificações “in loco” para ver como o seu povo era governado. Só se deve ter confiança total em Deus, em ninguém mais.

Renato: Lamentamos muito, mas o senhor precisa finalizar esta entrevista. O Culto precisa continuar...

Dr. Martin Luther: É! Minha esposa “Kate” sempre diz que sou muito prolixo. Então... Pra terminar... Um político precisa dar atenção à proporcionalidade dos meios que dispõe. Ele não pode salvar uma colher e, ao mesmo tempo, quebrar a tigela ou ainda, por causa de uma cabeça trazer dificuldades pro país e pras pessoas carentes que nele vivem. Quer dizer: ele não pode seguir cegamente os seus consultores; as pessoas que querem provocá-lo e incitá-lo para que ele tome decisões e elas obtenham lucro a partir daí. Não é bom cristão aquele que, por causa de um “presente gordo” põe em perigo toda uma nação. Um bom governante precisa ter sensibilidade para governar. Esta sensibilidade é, muitas vezes, muito mais útil do que a esperteza.

Renato: Obrigado Dr. Martin Luther! Só nos resta orar para que a bênção de Deus esteja sobre os políticos brasileiros a partir de outubro deste ano...

6.9.10

Letras, vida e compromisso!


Pastor: O pastor inicia a peça teatral fazendo uma breve introdução dizendo o que foi o tempo de Ensino Confirmatório; falando dos conteúdos trabalhados; informando o número de jovens que participaram... De repente acontece uma grande algazarra dentro do templo... O pastor fica “estupefato

Algazarra: Seis jovens vêm correndo pelo corredor central; cinco pelo corredor lateral direito e seis pelo corredor lateral esquerdo (São 17 os confirmandos da nossa Paróquia). Falam; sorriem; gritam – tudo ao mesmo tempo. Expressam alegria com seus semblantes e com seus gestos. Sua corrida termina diante do altar, mas a festa continua (abraços, beijos, acarinhamentos, relação afetuosa...). O pastor que foi interrompido tenta dizer algo. Não consegue. Nas cabeças de cada jovem há um capacete. Sobre dezesseis capacetes estão sobrepostas as letras: J; E; S; U; S; C; R; I; S; T; O; I; Χ; Θ; Υ; Σ. Um dos capacetes terá as letras CVV (Caminho, Verdade, Vida – João 14.6)) Todos se movimentam muito diante do altar. O pastor continua se mostrando um tanto atônito. Quer colocar ordem na “bagunça organizada” e consegue...

Pastor: O que é isso gente? O que é que aconteceu com vocês? Porque estas letras nas suas cabeças? Isso é moda agora? Podem me explicar o que está se passando aqui? Todos silenciam e prestam atenção no que se desenrola...

J: (Se destaca dos demais. Dá uns três passos à frente e se coloca mais ao lado esquerdo da Comunidade reunida.) Sabe o que é pastor? Todos nós estamos prontos a dizer um “sim” para Jesus Cristo. E eu, durante toda minha vida, vou guardar o primeiro mandamento comigo: Eu sou o Senhor, seu Deus. Você não deve ter outros deuses além de mim. Quero dizer que “” (frisar esta palavrinha), aqui e agora, me comprometo com Ele para o que der e vier. Daqui para a frente eu vou respeitá-Lo, amá-Lo e confiar Nele acima de tudo.

E: (Exatamente neste instante, num salto, a letra “E” se coloca ao lado de “J”.) Estou do teu ladinho “J”. “Eu” (frisar este pronome), fulana/o de tal (diz o seu nome) vou dar tudo de mim para viver e divulgar o segundo mandamento: Não abuse do nome do Senhor, seu Deus, porque o Senhor não considerará inocente quem abusar do seu nome. Minha opção está feita. Vou respeitar a Deus como todos até aqui já frisaram. Vou amá-Lo e, por isso mesmo, não vou amaldiçoar; jurar; praticar magia; mentir ou enganar. Pelo contrário: vou pedir a sua ajuda em todas as necessidades. Vou orar, louvar e agradecer sempre que puder. Por todos os caminhos onde eu andar o Senhor comigo vai caminhar.

S(1): (Dá um pulo à frente e se coloca no lado esquerdo de “E”.) Ahaaa! Também me articulo nesta idéia. Quero ser cristão e o terceiro mandamento vai ser sempre o meu refrão: “Santifique” (frisar a conjugação deste verbo) o dia de descanso. Vou trabalhar; dar tudo de mim pelo progresso da minha vida de fé, da minha Comunidade e da sociedade, mas nunca me esquecerei de guardar o dia da honra ao meu Criador. Esse compromisso eu assumo. Deixa comigo!

U: Opa! Chegou a minha vez. Não quero passar batido aqui nesta roda. Também sou, como vocês, “uma” (frisar esta palavra) pessoa especial para Deus. Na minha vida eu vou levar o quarto mandamento dentro do meu coração: Santifique o dia de descanso. Penso que agindo assim vou dar testemunho vivo, santo e agradável no meio de uma geração que se esquece deste detalhe gerador de vida abundante em todos os cantos e recantos.

S(2): Oiiii! Também “sou” (frisar o pronome pessoal) um “S”. “Sou” uma pessoa que vai dar tudo de si para construir a vida, não desmantelá-la. Estou gravando, dentro do meu peito, o quinto mandamento: Não mate. Vou me esmerar em não pensar; falar mal, mas sempre de novo tentar pensar o bem a partir das coisas que vejo; que ouço; que sinto. “Sim”! Vou fazer uso da minha vida para “ser” pessoa construtiva...

C: Gente querida! Aqui estou... Eu sei que eu vivo num tempo difícil de ser vivido. O sexto mandamento será pra mim um alvo muito claro: Não cometa adultério. Eu vou me esmerar para levar uma vida sexual responsável e disciplinada; vou amar e respeitar o meu cônjuge. Sim, eu vou dar tudo de mim para não “cometer” deslizes nesta área moral. O mundo precisa de beleza. Se eu e tu não plantarmos estas plantinhas no nosso meio ele se desertifica.

R: Ufa! Chegou a minha vez. Tal como vocês, também quero comprometer-me. Faço-o com o sétimo mandamento que diz: Não “roube”. Tenho clareza que não vou tirar o dinheiro ou os bens de quem caminha ao meu lado; que não vou me apoderar de nada por meio de mercadorias falsificadas e ou negócios desonestos; que vou ajudar conservar e melhorar a vida que eu vivo junto dos meus irmãos.

I: E aqui estou eu, o “I”. Enquanto eu viver, vou levar em conta “isso” que as palavras do oitavo mandamento explicitam: Não fale mentiras a respeito do próximo. Sim, eu quero amar a Deus. Não quero enganar ninguém com falsidade. Também não quero trarir, caluniar, fazer acusação falsa contra quem quer que seja. Vou me esmerar em desculpar, falar bem e interpretar tudo da melhor maneira. É “isso” aí pessoal...

S(3): Olá! Perceberam? Sou o terceiro “S” (apontando para o capacete). O nono mandamento, esse eu vou atar ao meu coração: Não deseje possuir a casa do seu próximo. A minha história eu vou marcar com amor e profundo respeito a Deus. Vou tentar ser uma pessoa “simples” como as pombas e esperta como as serpentes. Noutras palavras, vou crescer para dentro dos conceitos de justiça, sempre ajudando para que os meus próximos possam conservar e aprimorar o que têm.

T: Oi Povo de Deus! Vou com “tudo” para dentro da vida com o décimo mandamento cravado no coração: Não cobice a esposa ou o marido do seu próximo, nem as pessoas que trabalham com eles nem coisa alguma que lhes pertença. Gente! Eu só quero amar a Deus. Não quero seduzir, desviar ou afastar a esposa, o marido ou as pessoas que trabalham com quem caminha perto de mim. Quero, isto sim, aconselhr essa gente para que fique e cumpra com o seu dever.

Pastor: Confesso que vocês acabaram de me surpreender. Vocês acabaram de testemunhar para as suas mães, os seus pais, os seus parentes, à Comunidade que Deus não tolera outros deuses; que Ele castiga às pessoas que odeiam, até os netos e bisnetos. Também ficou claro no testemunho de vocês que Deus é bondoso com aqueles que Lhe amam e Lhe obedecem os mandamentos; que Deus abençoa os descendentes daqueles que O amam até milhares de gerações. Lembrem-se que Deus ameaça castigar todas as pessoas que não cumprem os Seus mandamentos. É por isso que devemos temer a Sua ira e não deixar de cumpri-los. Coisa boa! Deus promete graça e todo o bem às pessoas que os praticam. É por isso que devemos amá-Lo, confiar Nele e guardar os Seus mandamentos de boa vontade. Mas há outras letras aqui. Elas são um tanto estranhas. O que é isso pessoal? Me expliquem por favor... (Pastor faz ar de curioso)

Ι(2): (O jovem que tem a letra grega “I” sobre o capacete desce os degraus e se coloca na frente da fileira que escreveu Jesus Cristo a partir das posições assumidas.) Uhuuu! O pastor descobriu a gente lá no cantinho. Agora estou aqui. Eu sou a primeira letra do acrônimo utilizado pelos cristãos da Comunidade Primitiva. No grego esta letra que está sobre a minha cabeça significa “Iesus” – Jesus.

Χ: Oiii! E eu sou a segunda letra que significa Cristo - “Christos” na Língua Grega...

Θ: Olha eu aqui! Sou a terceira letra que significa Deus – “Theou” na Língua Grega.

Υ: Também estou aqui. Sou a quarta letra que significa Filho - “Uios” na Língua Grega.

Σ: E por fim eu, a quinta letra que significa Salvador – “Soter” na Língua Grega. Juntos formamos a expressão I Χ Θ Υ Σ - Iesus Christos Theou Uios Soter - Jesus Cristo, Filho de Deus, Salvador.

I(2): Esta palavra “Ictüs”, que era utilizada para marcar as catacumbas cristãs na época de perseguição aos cristãos, também era utilizada para a comunicação entre os da primeira comunidade: uma pessoa cristã marcava com o pé uma meia-lua para baixo no chão. Se a pessoa com a qual ela conversava também fosse cristã, ela marcava a meia lua para cima, formando o símbolo do peixe.

Χ: Dentro deste símbolo do “peixe” se lê a expressão “IΧΘΥΣ” (Ictüs). Vocês certamente conhecem este símbolo que muitos motoristas usam na traseira dos seus carros. Este é o nosso símbolo também...

Θ: É, mas nós melhoramos esse símbolo. Dependendo do ângulo que se vê o mesmo ele é visto como uma cruz. Vejam (mostra o símbolo que, girado, se mostra como uma cruz)...

Υ: A cruz onde Jesus morreu crucificado pelos nossos pecados...

Σ: A cruz que se tornou uma “ponte” para podermos viver o Reino de Deus...

CVV: Ei pessoal! Eu não falei ainda. Lembrem-se sempre que Jesus Cristo é o nosso Senhor e Salvador;o nosso Caminho, a nossa verdade e a nossa vida. Nunca se esqueçam que Jesus resumiu os mandamentos numa palavra bem pequena: Ama a teu próximo como a ti mesmo... Sinceramente! Nós estamos prontos para sermos confirmadas, confirmados. Obrigado mãe, obrigado pai, obrigado madrinha, obrigado padrinho, obrigado Comunidade. Que Deus nos abençoe... (Todos se abraçam – o pastor toma conta do programa em suas mãos...

OLHA SÓ!