O poder do perdão!

O ato de “ perdoar ” é difícil. Muitos não perdoam porque entendem que o “perdão dado” contribua para a injustiça. Plantou-se na nossa cabeça que “quem causa dano não merece perdão”. Tenho observado que o tempo não reduz as ofensas e os desgostos sofridos. Podemos permanecer enfurecidos com nossos pais pelos erros que cometeram durante nossa infância; com quem já abusou da nossa boa-fé; com o parente que nos chamou de “gordo” quando da ceia de Natal há dez anos... Aqui me vem à mente o texto de Mateus 18.21-22... Gente! Temos a capacidade de guardar uma ferida dentro da alma como se fosse um tesouro precioso. Às vezes tiramos a dita cuja da memória para fitá-la como se fitássemos um álbum de fotografias; uma jóia de vitrine. Nesse momento, mais uma vez, assistimos, revivemos na tela da nossa mente, o filme triste do episódio que foi imperdoável. E assim o desgosto experimentado no passado vai se alimentando das grandes porções de vida do presente. E temos aí rancor... Por que perdo