Bora lá!
Isaías 57.13c: “Mas os que confiam em mim morarão na Terra
Prometida; o meu monte santo será deles.”
Confiar em Deus implica em transitar pela estrada da vida
onde há pó e instabilidade, mas é só nela que se compreende a proposta cristã.
O povo judeu não refletiu bem enquanto a caminho e se deu
mal. Em Isaías 56.9-57.13 se leem críticas e mais críticas aos caminhantes e suas
lideranças.
Nós também caminhamos. Como fazê-lo com equilíbrio
no trabalho; na formação; na vivência da fé; nas obrigações comunitárias e
sociais?
Que tal
não esperar muito de si e nem tampouco das outras pessoas; limitar os objetivos
dentro daquilo que é possível!
Que tal não exaurir-se a ponto de perder
a sensibilidade; lutar por momentos de lazer que induzem relaxamento!
Que tal agradecer pelo bom que acontece;
abençoar as pessoas próximas! Esse tipo de comportamento promove
relacionamentos felizes.
Que tal amar a Deus, a si mesmo e as
pessoas circundantes! Faz bem perceber o que se passa “do outro lado da rua”.
Que tal não tentar fazer
tudo de forma perfeita; refletir e depois cumprir as tarefas com zelo! Sim,
porque o perfeccionismo só complica a vida.
Que tal compreender que nem tudo gira em
torno de nós e nem tampouco em torno das outras pessoas!
Que tal encontrar equilíbrio saudável
entre aceitar e dar presentes! A doação contínua sobrecarrega e cansa. Já o egoísmo
traz insatisfação e solidão.
Que tal autocriticar
nossa aparência piedosa! A fé simples é atraente, mas o fanatismo repulsivo.
Para tomarmos “posse” do monte santo,
perguntemo-nos: - O que Deus quer de mim? Ouvi-lo e colocar mãos à obra!
Querido Deus! É dura tua palavra.
Adjetivas tuas lideranças como cães cegos, mudos, gulosos, preguiçosos,
desentendidos e beberrões que só pensam em si. Presenteia-nos com equilíbrio e
com a capacidade de entendermos como viver conforme a tua vontade. Amém!