Grande José!

Lembram do José? Do marido da Maria que viveu momentos difíceis antes do seu casamento? O casal tinha combinado abstenção sexual durante o namoro e o noivado. Maria quebrou o trato. Que loucura! Ela lhe falou dum Anjo e duma gravidez estranha. Só faltava essa! Anjos não tinham coisas mais importantes a fazer do que “visitar” jovens mulheres na terra? Anjos não eram assexuados? Anjos eternizavam gerações através do sexo? Não! Aquele tal Anjo não podia ser o pai da criança plantada no útero da sua Maria. Ah sim! Ela dissera o nome do gerador: Espírito Santo. Não podia ser! Até então Deus só falara com profetas. Que história era aquela? Comunicar-se com a humanidade, justamente através da barriga da sua futura esposa? Isso não tinha cabimento! E se o povo ficasse sabendo daquela gravidez extraconjugal? Os amigos fariam piadinhas do tipo: - Nenezinho prematuro esse – hein José! Os parentes iriam franzir a testa e, certamente, sugerir que ele denunciasse Maria às autoridades competentes.