Hoje, há 58 anos atrás, no dia 04 de
julho de 1954, eu fui batizado no templo da Igreja Evangélica de Santa Cruz do
Sul (RS). Hoje também faz 30 anos que o nosso Daniel (foto) foi batizado pelo
P. Hardi Brandenburg, na Paróquia Sertão Santana, em Guaíba (RS).
Quem me batizou foi o P. Wilfrid
Buchweitz que, na época, tinha sido enviado para aquela Comunidade, depois de
sua formação na Escola Superior de Teologia.
Outro dia conversei com o colega Wilfrid
sobre este momento tão especial da minha vida. Lembramo-nos que nos anos 70,
quando ele tinha sido meu professor de Teologia Prática. Foram muito boas suas
palavras. Ele disse: - Tu sempre tiveste opinião formada, mas mesmo assim
te mostravas aberto ao diálogo. Eu me sentia livre em tua presença. Sou grato
por teu papel na procura, nem sempre fácil, de caminhos da IECLB.
Sem dúvida, uma palavra boa. Martin
Luther dizia que “rastejava” todos os dias de volta ao seu Batismo. Para ele o
Batismo não era um simples ritual, mas “o fato”
que alimentava sua fé; que moldava a sua consciência e sua vida; que lhe dava
força e coragem para a vida diária. Em tempos de grande sofrimento
emocional Luther escreveu com giz sobre a sua escrivaninha: “Eu sou batizado”.
Ele ficava confortado sempre que lia esta frase.
Para sermos capazes de viver o nosso
Batismo nos cabe, a cada dia, darmos um novo “sim” a Deus. E a Comunidade é um
lugar maravilhoso onde isto pode acontecer. É na Comunidade que o nosso Batismo
tem a chance de crescer na vida de cada pessoa. É na comunhão, na relação com
as pessoas que vamos aprendendo sobre Deus que nos aceita sempre de novo com um
“sim”. É na Comunidade que as pessoas de todas as idades se reúnem para falar,
ouvir, cantar, orar e adorar em grupos. É na Comunidade que acontece a
florescência plena da vida que, um dia, foi semeada quando do Batismo.
Não seria maravilhoso se todos nós
também, a cada dia, nos lembrássemos: “somos batizados” e, por isso mesmo,
confortados, fortalecidos... Vamos fazer festa!
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