
Organizaram-se, trabalharam muito e deram jeito em todos os dinheiros necessários para então ir em busca desse mágico lugar. Decidiram que iriam encontrá-lo, custasse o que custasse. Viajaram o mundo todo à procura do mesmo. Suportaram todas as dificuldades que uma viagem dessas proporções exige. Sim, tinha que valer a pena. Eles tinham lido que, nesse lugar havia uma porta na qual a gente só precisava bater, entrar e já se estaria envolvido, encharcado da enorme felicidade. Demorou, mas acabaram chegando ao tal objetivo. Bateram à porta e, com o coração batendo cada vez mais forte, observaram ela ir se abrindo, devagarinho, bem devagarinho.
No que adentraram no recinto, pararam estupefatos. Não é que estavam dentro da sua própria casa! O seu lar estava tal e qual como eles o haviam deixado antes da partida, em busca do lugar onde a felicidade completa podia ser achada. Ah! Desculpe! Na verdade não re-encontraram o seu lar como o tinham deixado! Nele havia uma nova porta que conduzia para o pátio e esta, estava aberta, escancarada.
Foi então que entenderam que o lugar onde o céu e a terra se tocam e onde se pode encontrar a felicidade integral é aqui mesmo, bem pertinho de nós, na nossa vizinhança. Nós só precisamos abrir a porta da nossa casa. Sair para a rua e iremos participar da vida que o nosso próximo vive e, depois, permitir que ele, o próximo, participe também da nossa.
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