Busque Saber

29.12.13

Esquecer o entardecer!

Sim, brinquei com os meninos,
Mas nunca suas fraldas troquei.
Até penso que não me inspirei
Naqueles dias meio inquilinos, 
Que alargaram minha história,
Marcada por sensibilidades,
Árvores frutificando saudades,
Raízes alimentando memórias!

Com o Natal veio companhia,
Diálogos, muita conversação.
Foi enorme a minha emoção!
Seria aquila uma nova via?

O Filho de Deus veio aqui
E misturou-se com a gente.
Ele quis ser nosso parente
Contextualizando-se guri!
Se era divina Sua natureza,
Abdicou desse bom legado 
E, chamando-nos pro lado, 
Doou-nos da Sua grandeza! 

Que vontade de agradecer;
Perdoar o gesto ausente;
Viver bem mais contente
E esquecer o entardecer!

Ano Novo de 2014 - Oração!


23.12.13

Jesus encheu Suas Fraldas!

Lembro dos meus dois meninos ainda crianças. Eu fazia gato e sapato com eles. Jogava bola, brincava na areia, levava eles para comer sorvete e também aos Cultos que eu celebrava. Uma coisa eu quase nunca fiz: trocar suas fraldas. Alguns de vocês se lembram. Elas eram de pano. Tinha que fazer um monte de dobras . Hoje tudo parece ser mais fácil com o advento das descartáveis.

Quando a Maria trouxe Jesus ao mundo ela o enrolou em fraldas – assim diz o evangelista Lucas. Tudo normal, mas notem que esta ação tem um grande simbolismo. 

O fato de que Jesus usou fraldas mostra que ele foi gente como a gente é e “funcionava” como as crianças recém-nascidas dos nossos dias funcionam. Ele também “molhava”, “enchia” suas fraldas diariamente. Ele era gente como nós, Emanuel - Deus conosco, conforme Mateus 1.23.

Não só isso. O fato de Jesus usar fraldas também mostra que Ele se rebaixou demais para estar conosco. O apóstolo Paulo chega a escrever que Jesus tinha a natureza de Deus, mas que Ele não tentou ficar igual a Deus no nosso meio (Filipenses 2.6); que Ele veio e tocou a Sua vida junto a nós na forma de natureza pecaminosa (Romanos 8.3). O evangelista João escreve que Ele abdicou da glória celeste para estar do nosso lado (João 17.5). Gente querida! Jesus veio do trono de Deus vestir fraldas aqui no chão onde tu e eu pisamos.  

Por outro lado esta atitude também mostra que o Filho de Deus se contextualizou por completo com o nosso jeito de viver. Ele experimentou tudo o que nós experimentamos. Problemas, tentações, tristezas e, por último até as nossas culpas e pecados.  Vamos e convenhamos! Isso é muito pior que fraldas cheias.

O que sempre de novo me impressiona é que com isso Ele nos libertou; limpou-nos de todos os nossos pecados. Por causa deste feito, nós podemos novamente usar fraldas limpinhas. Coisa boa deve ser uma fralda limpinha! A gente vê isso no rosto das criancinhas que fazem esta experiência.

Coisa boa poder experimentar o perdão completo onde nada fica retido (1 João 1.9). Coisa boa poder viver essa nova vida e não precisar mais de nenhuma limpeza por causa de pecados; de desvios.  

Reflitamos sobre esta questão. Agradeçamos a Jesus Cristo não só neste Culto de Natal, mas todos os domingos. De acordo com a Bíblia o domingo é um dia para louvarmos a Deus pelo perdão que Ele nos alcançou com sua morte na cruz; para festejarmos a Sua ressurreição e, por tabela, a nossa também. Que Deus nos abençoe! Amém!

Oração: Jesus Cristo, Senhor e Deus! Nós estamos aqui e jubilamos com os anjos e, tal como os pastores, também nos encontramos estupefatos. Da mesma forma que os reis magos, nós também não conseguimos tirar nosso olhar da Tua luz. Querido irmão Jesus Cristo! Nós nos alegramos de coração com o Teu nascimento. Amém!  

18.12.13

BOM NATAL E BOM 2014!


Oi Pessoal! Obrigado por estarem comigo neste espaço de compartilhamento. Carrego vocês no coração. Abraços!

17.12.13

Alegria – Jesus já vem!

Ó vinde, ó vinde Emmanuel! Alegrem-se todas e todos vocês. Deus nos presenteia com Sua alegria. O mundo sempre esteve dependente da Filosofia Grega que, de certa forma, desencaminha a alegria. É por causa disso que a imagem de Deus, a Bíblia e a fé nos são apresentadas sérias e pesadas; são-nos relacionadas com Mandamentos e Proibições; tiram-nos as possibilidades de alegria.  

A Bíblia nos apresenta Deus como a Fonte da Alegria. Deus nos criou para sermos abundantemente alegres no Seu Paraíso. Parece mentira, mas abdicamos deste presente e optamos por uma vivência mais sisuda. Ora, Deus é a Fonte da Vida e isso já é um sinal de que Ele nos sonha alegres. Deus sempre mostra alegria santa e pura ao nosso lado. Perceberam? A verdadeira alegria vem de Deus e, por isso, não pode comungar com o que é pecaminoso prazer.   

Isso mesmo! A alegria de Deus é integral, sem mistura, e sempre nos faz alegres  a partir do que é bom. Todas as pessoas procuram substitutivos para a alegria perdida em pseudo-alegrias que se alicerçam sobre alguma dor. Dá para se dizer que a alegria de um sempre custa alguma coisa para o outro. A verdadeira alegria não se baseia na fraqueza da humanidade, mas do amor que Deus doou às pessoas.  

A gratidão e a alegria andam de mãos dadas. As pessoas que aprendem a agradecer percebem as situações vividas sob a ótica de Deus. Daí então elas são preenchidas da verdadeira alegria que só Deus promove. Em rodas de piadas sempre parece haver grande alegria, mas esta ainda não é a verdadeira alegria. As pessoas que atingem o potencial que Deus lhes pensou vivem a plenitude da sua vida e é isso que as leva à alegria duradoura.

A oração de gratidão nos leva à presença de Deus; muda os nossos corações e nos permite a visão de uma nova comunhão. A proximidade de Deus, somada à nossa gratidão, preenche o nosso relacionamento com as pessoas; promove-nos a mais pura alegria – a alegria que não tem nada a ver com a humilhação das pessoas, a alegria não destrutiva e sim criativa.

Alegrem-se! Jesus Cristo já vem libertar todas as pessoas que se encontram solitárias no exílio da tristeza; da depressão e do desconsolo. Sim, o tempo que vivemos é marcado por lamentos. Dificuldades que, em breve, não existirão mais. Acolhamos o Filho de Deus que vem nascer em nós; que vem vestir vestidos de carne; que vem se tornar gente conosco; que vem nos acarinhar; que vem nos apontar o caminho, a verdade e a vida. Amém!

15.12.13

Antipatia - Simpatia: Como é que estes dois estados de espírito surgem?


A psicóloga alemã Doris Wolf escreve muitos artigos para jornais e revistas na Alemanha. Outro dia ouvi um programa de rádio onde ela colocou boas palavras para os seus ouvintes. Confesso que me permiti ajudar por suas idéias. Abaixo um pouco daquilo que ela entende sobre o tema “antipatia”.

Às vezes você é apresentado para uma pessoa e logo percebe que sua “aura” não bate com a dela. Melhor, você já sabe de antemão que não vai existir a menor possibilidade de comunhão entre vocês dois.

Muitas vezes é assim que você também não vai com a “cara” do novo vizinho. Você olha para ele e pensa: Que sujeito arrogante! Você tem esta mesma sensação quando se encontra com o namorado da sua amiga. Não há a mínima chance de desenvolver a mesma amizade com ele, mesmo que sua amiga lhe queira bem.

Você tem clareza que não se deve ser preconceituoso; que deve tratar todas as pessoas com tolerância, mas mesmo assim algo o incomoda nesta ou naquela relação.

Feitas estas colocações, perguntemo-nos: O que pode estar escondido atrás da antipatia ou da aversão a certas pessoas?

O que se esconde atrás de uma aversão espontânea?

Há quem diga: - “Não posso chegar perto daquele sujeito!” - “Quando me aproximo daquela figura, dá vontade de vomitar!” - “Quando a fulana abre a boca, fico com vontade de sair correndo!” - “Quando preciso ficar perto do cicrano, me dá um frio na barriga!” Isso mesmo! É assim que, muitas vezes, descrevemos os nossos desagrados com certas pessoas.

Não é segredo que nossa aversão para com algumas pessoas é sentida fisicamente. A presença de alguns indivíduos simplesmente mexe conosco; arrepia os nossos cabelos; sentimo-nos desconfortáveis com o cheiro que exalam e o simples fato de ter que ouvirmos a sua voz já nos causa grande mal-estar. Dá a impressão que estas pessoas que nos causam tanto mal tenham grande poder sobre nós; que elas exerçam uma força que nos desestabilize.

É por isso que muitas pessoas evitam o contato com indivíduos que tenham este perfil. Se a prevenção deste contato se mostra impossível, reagimos com postura distante; hostil e até nos mostramos intratáveis e indispostos. Enquanto lidamos com estas pessoas na rua ou no supermercado sem compromisso, nada é trágico. No entanto, esse comportamento se complica quando a nossa antipatia se dirige a alguma pessoa com a qual precisamos conviver diariamente. Neste caso valeria a pena buscar-se as causas deste descontentamento e, depois, considerar como poderíamos melhor conviver com esta pessoa.

Causas da Antipatia

1. Nós rejeitamos àquilo que não gostamos em nós mesmos nas outras pessoas.

Por exemplo, se nós lutamos com o nosso peso ou odiamos as nossas rugas e encontramos uma pessoa que tenha os mesmos problemas que nós, isso pode ser uma causa da nossa antipatia. É como se esta pessoa nos fosse como um espelho. Uma vez que não suportamos essa visão, classificamos a pessoa que está à nossa frente como antipática e até evitamos contato com ela.

2. Nós detestamos perceber que os outros têm o que gostaríamos de ter.

De repente a pessoa que nos está próxima tem uma boa figura; ela vive uma relação matrimonial muito bonita com sua parceira ou seu parceiro e todas as pessoas gostam de estar com ela. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas nós nos sentimos um tanto obesos e, em vista disso nos isolamos. Durante estes momentos de isolamento acontece um “fogo” em nós que extingue sempre mais essa nossa parceria. É o outro que nos faz lembrar as nossas fraquezas. Temos inveja dele e é por isso que o rejeitamos.

3.  O outro nos faz lembrar de experiências ruins com outras pessoas.

Nosso cérebro armazena todas as experiências negativas e positivas que vivenciamos. Nós salvamos estas impressões em inúmeras “caixinhas”, sempre de acordo com odores; com momentos; com o tom de voz; com sotaque; com postura; com expressões faciais; com gestos ou com as roupas que uma pessoa usa.

Se uma pessoa nos lembra de alguém com o qual tivemos experiências ruins, tem tudo para dar errado o relacionamento. Essa pessoa passa a ter a sensação de que não tem nada a ver com o sujeito que está à sua frente e acaba sendo vítima dos seus preconceitos.

Por exemplo, se você tinha uma amiga com voz suave que, mais tarde, se comprovou ser uma pessoa limitada intelectualmente, você, provavelmente, vai se mostrar cético e desconfiado ao ouvir uma voz suave. 

4. Nós rejeitamos o outro porque é completamente diferente de nós.

Você vive pelos princípios: “Poupar e nada de dívidas!” “Trabalho antes do prazer!” Já seu vizinho faz dívida e dá o seu dinheiro prodigamente. Em vez de cuidar do seu jardim, ele se senta na sua cadeira de praia e bebe um copo de vinho. Esse jeito de ser ameaça os seus princípios e, por isso, você o rejeita.

5. Nós nos sentimos rejeitados pelo outro.

Às vezes interpretamos alguns sinais que algumas pessoas próximas dão como de arrogância; de negação. Nestas horas dizemos: - “Ele quer se colocar!” - “Ele não me atura!” ou - “Ele não quer nada comigo!” Ora, nem sempre isto é o caso. Por trás de um comportamento arrogante, muitas vezes, se esconde uma pessoa insegura e tímida.

É assim que se nós classificamos uma pessoa de antipática, isso sempre tem a ver conosco. Não somos nós que tomamos a decisão de classificar alguém como simpático ou antipático. Se alguém nos é simpático ou antipático isso é o nosso inconscientes que decide, a partir de experiências passadas. Sim, porque o nosso inconsciente necessita de apenas 100 milissegundos para fazer um julgamento sobre uma pessoa que nunca vimos antes.

Como você pode “des-influenciar” a sua Antipatia.

Mesmo que nossa mente inconsciente decida por nós sobre a simpatia e a antipatia, isso não significa que precisamos ficar à sua mercê. Nós podemos resistir conscientemente.

DICA 1: Leve a sério a primeira impressão, mas certifique-se de que o seu julgamento é correto.

Dica 2: Pergunte a si mesmo, quando você não pode suportar alguém: - “O que me incomoda nesta pessoa?” - “Por que esses aspectos me incomodam?” - “Essa pessoa me faz recordar alguém da minha infância que não ia com a minha “cara”!”

DICA 3: Essa pessoa lhe faz recordar de experiências ruins de seu passado que não têm nada a ver com ele? Se esse for o caso, deixe claro: - “Esta pessoa não tem nada a ver com minha história e eu vou lhe dar uma chance.”

Dica 4: Essa pessoa possui qualidades ou características que você não tem, que você poderia aprender, que você poderia vir a aceitar? Se você se aceitar da forma como você é, então você também pode aceitar outras pessoas com estas mesmas características.

Dica 5: Se você pede para que as outras pessoas sejam como você gostaria que elas fossem, então aprenda a ser mais tolerante. Desenvolva a atitude: - “Ele tem o direito de ser do jeito que é, mesmo que eu não goste que seja assim.”

Dica 6: Direcione o seu olhar deliberadamente sobre as características positivas da pessoa que o incomoda.


Dica 7: Desenvolva a compreensão para com a pessoa que está ao seu lado. Procure as razões para essa pessoa ser como é. 

10.12.13

Os Três Reis Magos!

Quem não se lembra de momentos marcantes em sua vida? Nunca me esquecerei da excursão com minha esposa em 1971; do nosso casamento em 1977; do nascimento dos nossos filhos em 1980 e 1982; da minha formatura há 31 anos; da minha Ordenação em 1985; dos encontros pessoais com amigas e amigos e das tantas experiências que me foram dadas viver!

Todas; todos nós fomos educados dum jeito especial; temos nossas experiências individuais; seguimos esta ou aquela religião; optamos por tradições distintas e nos orientamos desta ou daquela maneira. No meio disso nos vêm pequenos relâmpagos de luz que trazem lembranças à mente. Percebemos os mesmos? Será que nos damos conta desses flashes? Não estamos por demais ocupados com os nossos afazeres, a ponto de nos sentirmos engaiolados como um pássaro que só percebe o que acontece bem pertinho dele?

O profeta Isaías define a religião de uma maneira muito genial: Levanta os olhos e vê! (Isaías 40.26a) As pessoas que perderam a capacidade de perceber estes “relâmpagos da vida” já se encolheram em si mesmas. A Bíblia define esta postura como “pecado”! Não se trata de uma falha moral, mas de uma falha na percepção de que Deus que está próximo; da falta de vontade de ter um contato mais estreito com o Mesmo. Para mim a religião significa abdicar das tradições implantadas; abrir os horizontes; levar a sério o que Deus diz.

Os três reis magos citados no começo do Evangelho de Mateus eram a personalização disso que eu acabei de lhes informar: Pessoas sensíveis que perceberam o brilho da estrela no horizonte.

Há regiões do Brasil onde as pessoas se vestem como os três reis magos se vestiam e saem a cantar por entre a vizinhança. Depois dos cânticos entoados esse povo dá sua bênção e deseja bom ano novo às pessoas visitadas. Nós até conhecemos o nome dos tais três reis: Gaspar, Belchior e Baltazar. Na verdade sabemos pouco sobre os mesmos. Seus nomes são oriundos das siglas latinas CMB - Cristus Manisionem Benedikat, ou seja: Jesus Cristo abençoe esta Casa! É atrás desta bênção que os três reis magos se tornam indivíduos.  

Sua simbologia é muito rica. Na França, na catedral de Autun, existe uma obra de arte que já tem seus 900 anos de idade. Ela retrata os três reis dormindo numa cama, sob uma única coberta. Isso quer simbolizar que eles eram unidos num só pensamento. Quem presta atenção percebe que eles têm idades diferentes: um moço, um adulto e um idoso. Assim eles se mostram como o nosso espelho! Sim, eles nos representam nas nossas idades com seus corpos; com seus pensamentos e com seus espíritos. O fato é que a Estrela de Belém brilha sobre os três reis que dormem na catedral de Autun.

Na cena seguinte um anjo se aproxima da cama onde os três reis magos dormem. Ele toca de leve na mão de um dos três. O rei mago tocado acorda do seu sono egoísta; do seu sono de destruição e vingança; acorda do sono dos seus medos e das suas depressões. O rei abre seus olhos! Com a outra mão o anjo aponta para as estrelas que brilham no céu. Esse rei que tem os olhos abertos, simboliza o espírito humano. Enquanto o seu corpo descansa e se recupera com o sono, a sua mente é capaz de perceber o céu aberto. O rei com os olhos abertos simboliza a capacidade do ser humano de poder orar, conversar com Deus; de perceber a presença de Deus mesmo na escuridão da noite. O anjo diz: - Levantem-se e sigam aquela estrela. Saiam de dentro da escuridão do seu dia-a-dia e sejam luzes. Os três se levantam e seguem a tal estrela. Na Bíblia eles não são retratados como reis, mas como astrólogos; como pessoas que tem a capacidade de ver além do horizonte; como pessoas que percebem os sinais da natureza e da vida.

Eles carregam presentes consigo. Ouro, incenso e mirra. Estes três presentes também são simbólicos. O ouro representa a segurança material que precisamos para sobreviver: trabalho, salário justo e o pão de cada dia. O incenso representa a nossa vida espiritual. Uma vida de oração é crucial na vida de quem é cristão. Não vai longe quem não dialoga teti-a-teti com Deus. Claro que esta oração não deve se resumir em simples atos de pedir por quaisquer favores celestes. Orar é mais do que isso. A oração é a vida na presença de Deus. É uma conversa de amigos. Jesus mesmo definiu a oração como uma conversa que se tem com o “paizinho”. O ouro está para as nossas relações aqui no chão e a mirra para as nossas relações com Deus. Mirra! Sim, a mirra é uma espécie de remédio. Somos chamados a cuidar de nós mesmos. Ninguém pode amar o céu ou o mundo se não se ama a si próprio. Quando Jesus acessa nossa vida, ali acontece o amor. Amar os outros como a si mesmo é o desafio que Jesus nos faz neste início de ano!

Eu desejo que todas; que todos possamos nos abrir para a vida em 2014, tal como os três reis se abriram para a mesma. Ali onde a luz de Deus brilha através de uma pessoa, essa pessoa passa a ser bênção para a outra; passa a ser bênção para a humanidade. Amém!



PAPAI NOEL?

Vocês já devem ter ouvido falar do Bispo Nicolau. Ontem, dia 06 de dezembro, nós festejamos o seu dia. Esse homem viveu no século 3 e era uma pessoa muito respeitada por causa do seu compromisso com a proposta cristã. Depois da sua morte o povo passou a festejar o dia 06 de dezembro como a data na qual se dá presentes. 

O reformador Martin Luther tentou melhorar esta tradição. Ele articulou o povo luterano a dar presentes no Dia de Natal. Qual era o seu objetivo? Ora, usar a ideia da troca dos presentes para, com eles, apontar para a querida criança deitada na mangedoura. Daqueles tempos em diante ficou estabelecido que Nicolau ainda só traria pequenos presentes para as crianças. Os grandes presentes ficavam reservados para serem entregues na Noite de Natal e tinham o objetivo de apontar para Jesus Cristo - o Filho de Deus.

Hoje é assim que, em muitas famílias, se confunde o Filho de Deus com o Papai Noel. É lamentável, mas este, desde o século 19, vem assumindo gradativamente o lugar do Filho de Deus nas Festas Natalinas. Suas barbas brancas e seu manto vermelho são fruto de uma propaganda criada pela fábrica de refrigerantes da coca-cola, em 1931. Pena que poucos saibam disso!

Como é mesmo o perfil do homem que, verdadeiramente, quer nos presentear no Natal? Em Mateus 27.27-30 nós lemos que este homem veste um manto escarlate sobre o corpo e uma coroa de espinhos sobre a cabeça; que Ele tem nas mãos um pedaço de taquara que usa como cetro e é ridicularizado pelo populacho; que, um pouco mais tarde, Ele é pendurado numa cruz, enquanto oferta Sua vida para nos alegrar com o maior presente que se pode receber: A vida eterna!

Os pequenos presentes são dados no dia dedicado ao Bispo Nicolau – 06 de dezembro. Os presentes maiores são dados na Noite de Natal. Todos estes presentes são apenas para demonstrar o nosso amor uns pelos outros; para demonstrar o amor de Deus em relação a nós. Isso mesmo! Em última análise eles vêm de Deus; eles apontam para Àquele que demonstrou o Seu amor por nós morrendo na cruz. Nós, cristãs e cristãos, cremos que, no final dos tempos, este Jesus que morreu na cruz voltará a nós. Naquele dia ninguém mais poderá fazer piada sobre Ele, uma vez que Ele reinará sobre a humanidade por toda a eternidade. Isto é certamente verdade!

Oração: Querido Pai do Céu! Nós ficamos estupefatos quando nos paramos a pensar no grande amor que o Teu Filho demonstrou por nós. Sim, porque quando Ele morreu na cruz, deu de Si para que nos alegrássemos com o maior presente que se pode receber – a vida eterna. Amém!

OLHA SÓ!