Nós, desde o dia 29 de novembro de 2009 (1° Domingo de Advento), celebramos, sempre das 22.00h até às 22.30h, um tempo de reflexão debaixo da Coroa de Advento. Cada dia acendemos uma vela a mais. Elas, à medida que os dias iam passando, eram "batizadas" pelos responsáveis pela reflexão. Foram 25 meditações, 25 momentos de reflexão. Pois copiei todos os “nomes” dados às velas e criei o texto que reparto...
Outro dia saí, “passo a passo”. Andei pelas ruas da minha cidade em busca de perspectivas, de luz, luz para mim, de “luz para todos”. Dialoguei com uma senhora que ansiava por “paz”, que queria saber onde encontrá-la, como encontrá-la. Encontrei um senhor que me disse estar encharcado de “esperança”, a partir da nova proposta que experimentava. Há se todas as pessoas pudessem experimentar o “toque de Jesus” em suas vidas. Com certeza explodiriam de “alegria” e, por tabela, experimentariam o “auxílio de Deus”; a “força de Deus” no âmago das suas histórias. Fui adiante, sentei no banco da praça e olhei com olhos de ver as pessoas que passavam por mim. Foi ali que, desenvolvendo minha “espiritualidade”, senti como nunca o “agir de Deus” em minha vida. O “arrependimento” é algo que precisa ser diário. Depois de entender isso, prestei “louvor” a Deus com meus pensamentos. Pedi-Lhe por “socorro” para não afundar nas águas dos meus medos. Sim, também pedi-Lhe por “tolerância”, para ser mais brando com aquelas e com aqueles que, longe do discipulado, optam pela ideologia do mais simplório, do mais ou menos. Ah a “misericórdia” de Deus, este amor que se doa sem esperar nada em troca. Careço exercitá-lo mais e mais para conscientizar-me da “presença de Deus”, do “amor de Deus” em minha vida. Levantei-me! Fui adiante e, enquanto caminhava, tomei a “decisão” de aprofundar-me mais no “conhecimento” de mim mesmo. Sim, não mais me olhar tanto no espelho que só mostra o que é externo, mas escutar o que os outros dizem de mim, perceber meu interior; manusear a realidade; desenvolver minha “visão” para poder olhar além do que é visível a olho nu; tirar mais tempo para a intercessão em prol dos outros enquanto pratico a “oração” no silêncio do meu quarto... Hummm! O sol estava se pondo. A luz já surgia no horizonte. Era hora de ir. Levantei-me! Meu olhar pousou no canteiro onde floriam lindas flores. Com certeza o jardineiro não teve a mínima preguiça para “semear” “vida” ali naquele chão público. Sim, O meu Criador semeou do Seu amor em mim. Caminhei, vi pessoas, vislumbrei seus semblantes. Quantas histórias indo e vindo a pé, motorizadas... Todas as pessoas têm a chance de experimentar “segurança em Deus”. Teria eu outra saída? Não! A mim só cabia prestar honra, “adoração” ao meu Senhor!
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17.12.09
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