-
Escuta essa pai! “A fidelidade não está para a natureza humana”.
- Eh!
Eh! Então os carros, as casas, os aviões e os concertos musicais também não estão.
- Tem
lógica...
-
Sabe filho! Em todas as culturas do mundo a relação matrimonial é protegida por
regras e rituais, mesmo nos países onde um homem pode ter várias esposas.
-
Verdade?
-
Sim! Nas relações de poligamia, é assim que a primeira mulher tem posição de
destaque. É ela que ajuda na tarefa de escolher a segunda e a terceira esposa
para o seu companheiro.
- Não
sabia disso. Onde é que fica o amor nesta história?
- No
mundo poligâmico o papel do amor é secundário.
- Que
coisa! Não consigo entender uma relação matrimonial sem a presença do amor.
- Eu
também não filho. A verdade é que há relacionamentos de marido e mulher que
também se dão sem amor.
- Para
mim casamento sem
a bênção de Deus é empreendimento sem chance de sucesso!
- É!
Não é fácil manter-se uma relação matrimonial de pé!
- Por
que isso pai?
- O trabalho
atrapalha. Hoje marido e mulher trabalham em empresas diferentes e têm
problemas diversos para resolver que ninguém deles toma conhecimento. À noite
eles precisam de bom tempo e de boa dose de energia para viver a vida em comum
que se prometeram diante do altar. Tempo e energia que eles não têm mais força
para doar.
-
Então é por isso que muitos matrimônios são difíceis de serem vividos na sua plenitude.
- É!
Um comentário:
Olá P. Renato. Legal que alguém se dedique a escrever um pouco sobre esses temas tão "antiquados" a nossa sociedade. Onde casar literalmente tornou-se "juntar os trapos"... acumulá-los e multiplicá-los. Mesmo que pra isso se precise abrir mão do tempo em família, da comunhão com os irmãos da igreja e até mesmo com o próprio Senhor.
Abraço.
Postar um comentário