Aí vem o dia 24 de novembro, último Domingo do Ano Eclesiástico, no qual a cristandade festeja o Domingo da Eternidade.
Antigamente este Domingo era chamado de Domingo dos Mortos. Trata-se de uma
data dedicada à lembrança das pessoas queridas que precisaram partir para estar
junto de Deus. Nós também fazemos uso deste dia para refletirmos sobre a nossa
própria morte que, um dia, também haverá de nos encontrar. Sim, a morte e eternidade
caminham de mãos dadas.
O
Salmo 90 é um dos textos mais importantes do Antigo Testamento. Ele nos informa
que o nosso Deus é eterno (2); nos deixa clara importância de pensarmos sobre este assunto (12). Coisa boa que mais e mais pessoas estão se dispondo
a tratar dessa temática. Para que fugir dela, se a morte é onipresente? A morte se dá a conhecer pela fome, pelas doenças, pelas guerras e também pelos
acidentes. Ela se mostra sempre presente, mesmo que, como brasileiras e brasileiros,
estejamos vivendo um pouco mais.
É assim que quase ninguém
gosta de refletir sobre o tema da morte. O fato é que, de repente, ela nos
alcança. Nessa hora, muitas e muitos de
nós, estaremos despreparados se, a toda hora, fugimos do assunto. Pois o salmista nos
desafia a esquentarmos nossa cabeça quando nos informa que “o ato de refletir
sobre ela é sinônimo de sabedoria”; quando nos faz saber que só vive
verdadeiramente quem sabe que vai falecer; quem sabe que sua vida é limitada.
Não consumamos os nossos dias como se eles fossem um conto de fadas. Enfrentemos os nossos problemas e os nossos medos de cabeça erguida como Jesus Cristo os enfrentou. Se agirmos assim, viveremos uma vida cheia de alegria; carregada de satisfação. Saborearemos uma vida eterna na presença de Deus desde já.
Não consumamos os nossos dias como se eles fossem um conto de fadas. Enfrentemos os nossos problemas e os nossos medos de cabeça erguida como Jesus Cristo os enfrentou. Se agirmos assim, viveremos uma vida cheia de alegria; carregada de satisfação. Saborearemos uma vida eterna na presença de Deus desde já.
Nosso
salmista se reporta a Deus e à Eternidade num fôlego só. Ele escreve: - “Tu és Deus
de eternidade a eternidade.” - “Mil anos, aos teus olhos, são como
o dia de ontem que se foi.” No momento em que ouvimos estas frases, daí então nós
chegamos ao limite da nossa compreensão. Que coisa! A eternidade proposta por Deus
já clareia a nossa vida a ponto de parecermos minúsculos grãos de areia diante
da sua grandeza majestosa. Não esqueçam nunca disso: Nós temos um Deus que
caminha do nosso lado; um Deus que nos ajuda e nos salva da morte; um Deus que
nos oferece abrigo no meio da dor do luto. Amém!
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