Muitas pessoas entram em crise, depois dos 40. Planejaram tudo tão bem e, de repente, percebem que alguns dos seus sonhados alvos não foram e nem serão mais alcançados. Fazer o quê? Que tal pedir ajuda a Deus, em oração, nessa hora?
Em Gênesis 12 pode-se entender que Abraão estava com a vida ganha. Ele conhecia os vizinhos pelo nome, acordava pela manhã e, depois do café, dava uma olhada no rebanho e, quando a fome batia, sentava-se para almoçar. Só uma coisa não estava legal: faltava-lhe um filho. Pois foi justamente nesse momento difícil da sua vida que ele ouviu a voz de Deus e, assim, resolveu os seus assuntos.
Pessoas que ouvem a Deus sempre acabam tomando bons rumos na vida. Jesus, certa vez, dirigiu-se aos seus discípulos e por tabela a toda cristandade, quando disse: "As minhas ovelhas ouvem a minha voz" (João 10.27).
Outro dia perguntei a um estudante se ele já tinha ouvido a voz de Deus. A resposta veio rápida: "Quem sou eu para ouvir Sua voz? Sou uma criatura insignificante, nada mais do que isso...". Fiquei pensando... Para Jesus não existem "ovelhas VIP" (Very Important Person = pessoa muito importante) que ouvem sua voz. Para ele, "todas as suas ovelhas ouvem a sua voz".
Quando no meio de uma semana intensa de trabalho me vem o pensamento: "Eh, companheiro! Tu bem que poderias escrever um e-mail para a pessoa X ou até, quem sabe, fazer-lhe uma visita". Sinto-me usado por Deus quando reajo positivamente a uma idéia dessas. Isso mesmo! Sou um daqueles que ouve a voz de Deus desse jeito. Se porventura pensamentos radicais me vêm à cabeça, reparto-os com irmãs e irmãos na fé. Eles sempre têm uma boa palavra para mim. A comunhão é excelente para indicar bons denominadores comuns.
Busque Saber
20.10.09
19.10.09
Convenção Nacional de Obreiras e Obreiros da IECLB!
Saímos “faceiros” de casa no dia 13 de outubro de 2009. Nosso destino? Curitiba, Paraná, sim senhor! Estávamos afoitos. Nunca na história desta IECLB (parafraseando o atual presidente do Brasil) se reuniram tantas obreiras e obreiros para ter comunhão; para repartir sobre sua vida familiar e vocacional.
Já na chegada, os abraços. Quantos abraços. Inúmeros abraços. Todos os dias, abraços, boas palavras e sorrisos, nada de brigas, discussões. Aqui se falava de lembranças. Lá se ouvia de perspectivas. Acolá se apreendia conteúdos e o tempo foi passando, ligeiro, fagueiro...
Nossos ex-professores Gottfried Brakemeier e Wilfried Buchweitz ladeados pela colega Anelise Lengler Abentroth e pelo colega Nelso Weingärtner mais as psicólogas Roseli Künrich de Oliveira e Dorothea Wulfhorst nos fizeram pensar, refletir, meditar, reavaliar, tomar posições, olhar pro horizonte, alegrar-se com o novo momento que se avizinhava. Eu não queria que aquilo tudo acabasse.
Quase no finalzinho de tudo, fui emocionado por uma das organizadoras curitibanas. De microfone em punho ela disse: - Nós somos suas ovelhas. Continuem trabalhando. Precisamos da palavra que vocês proferem. Carecemos do seu cuidado. Confesso que não aguentei e chorei. Hoje estou em casa escrevendo, animado. Obrigado Senhor por este chamado!
Já na chegada, os abraços. Quantos abraços. Inúmeros abraços. Todos os dias, abraços, boas palavras e sorrisos, nada de brigas, discussões. Aqui se falava de lembranças. Lá se ouvia de perspectivas. Acolá se apreendia conteúdos e o tempo foi passando, ligeiro, fagueiro...
Nossos ex-professores Gottfried Brakemeier e Wilfried Buchweitz ladeados pela colega Anelise Lengler Abentroth e pelo colega Nelso Weingärtner mais as psicólogas Roseli Künrich de Oliveira e Dorothea Wulfhorst nos fizeram pensar, refletir, meditar, reavaliar, tomar posições, olhar pro horizonte, alegrar-se com o novo momento que se avizinhava. Eu não queria que aquilo tudo acabasse.
Quase no finalzinho de tudo, fui emocionado por uma das organizadoras curitibanas. De microfone em punho ela disse: - Nós somos suas ovelhas. Continuem trabalhando. Precisamos da palavra que vocês proferem. Carecemos do seu cuidado. Confesso que não aguentei e chorei. Hoje estou em casa escrevendo, animado. Obrigado Senhor por este chamado!
Ser amigo!
Quem caminhar com os olhos abertos logo perceberá que existe um grande número de pessoas que precisam ser ajudadas. Em Marcos 2.3 se lê que quatro amigos carregaram um paralítico para perto de Jesus. Uma boa história.
É assim que, muitas vezes, não cruzamos apenas com pessoas portadoras de deficiência física. Hoje o número de pessoas com deficiência psíquica é bem maior que no passado recente. O desemprego, as doenças, o luto e o isolamento são momentos que podem fazer com que uma pessoa se torne deficiente. Daí a importância de se ter amigos, amigos dispostos a também caminhar conosco por caminhos não tão cômodos.
O amor busca novos caminhos. Ele sempre faz mais do que se espera que ele faça. Os quatro amigos do homem do texto escrito pelo evangelista Marcos trilharam por caminho pedregoso, uma vez que não tinham o caminho livre para chegar a Jesus. Fazer o quê? Baixar o amigo pelo telhado – era o único jeito. Certamente ouviram conselhos do tipo: - Olha! Nestes casos a gente precisa entrar pela porta, sempre se entra pela porta, nunca pelo telhado. Ou ainda: O que é que o dono da casa vai dizer dessa nossa idéia? E se alguém se ferir? O que é que Jesus vai pensar dessa atitude?
Tais pensamentos também visitam nossas cabeças quando membros da nossa Comunidade ousam querer caminhar caminhos diferentes para trazer pessoas a Jesus Cristo. Estamos meditando sobre quatro pessoas dispostas a caminhar um novo caminho com o objetivo de levarem o seu amigo a Jesus. Aqui também nós somos perguntados: - Jesus ainda deseja que levemos pessoas a Ele? Temos interesse de fazer isso? Será que hoje nós ainda conseguimos ser amigos das pessoas que nos circundam?
Às vezes somos nós que estamos no fim das nossas forças, precisando de auxílio. As preocupações e os medos da vida nos põem no chão e isso já pela manhã. Coisa boa quando podemos confiar em amigos, amigos que não andam somente caminhos fácies de ser andados, mas que, se preciso for, também enfrentam intempéries para nos carregar; para nos aproximar de Jesus e nem que para isso tenham que andar jornadas estranhas aos olhos comuns. Não! O amor nunca é teoria. O amor é prático. Ainda hoje o amor encontra novos caminhos. Só precisamos caminhá-los em confiança na pessoa de Jesus Cristo.
5.10.09
Nosso querido pastor!
O nosso pastor era querido, tinha prestígio entre nós adolescentes. Foi apoiados nele que montamos um pequeno grupo de Juventude Evangélica. Foi ali que orando, louvando e lendo a Bíblia até ousamos articular pequenos projetos sociais; encarar a vida de frente. Na retaguarda, o nosso pastor. Um homem com palavras fortes que se comportava como se forte fosse.
Crescemos em número e em idéias. Agora uma diretoria era preciso. Nosso “mestre”, ao natural, passou a dirigir o processo da eleição. Quanta expectativa! Tinha chegado a hora de sistematizarmos o processo gerador de “momento novo”. Nosso pastor falava, gesticulava, impostava a voz. Estranho aquele comportamento.
Incrível! Nosso “líder” ditou os critérios da eleição. Nós queríamos tanto ter participado daquela “construção”. Ficamos estupefatos quando, de cima para baixo, fomos informados de que nosso “querido pastor” queria trabalhar somente com quem falasse a sua linguagem. A grande maioria de nós sentiu-se fora do “jogo”. Era como se todos os sonhos tivessem sido jogados dentro de uma barrica de água gelada.
Crescemos em número e em idéias. Agora uma diretoria era preciso. Nosso “mestre”, ao natural, passou a dirigir o processo da eleição. Quanta expectativa! Tinha chegado a hora de sistematizarmos o processo gerador de “momento novo”. Nosso pastor falava, gesticulava, impostava a voz. Estranho aquele comportamento.
Incrível! Nosso “líder” ditou os critérios da eleição. Nós queríamos tanto ter participado daquela “construção”. Ficamos estupefatos quando, de cima para baixo, fomos informados de que nosso “querido pastor” queria trabalhar somente com quem falasse a sua linguagem. A grande maioria de nós sentiu-se fora do “jogo”. Era como se todos os sonhos tivessem sido jogados dentro de uma barrica de água gelada.
E foi assim que perdemos a alegria de sermos os sujeitos de um “projeto de vida”. Sentimo-nos como que “marionetizados”. É triste, mas hoje, 40 anos depois, a História ainda permite que mulheres e homens sejam paridas, paridos para fazer valer propostas não inclusivas como aquela que minha turma e eu experimentamos.
1.10.09
Aporta!
29.9.09
Corações de Carne!
A palavra que rege o mês de outubro de 2009 vem do profeta Ezequiel 11.19: “Dar-lhes-ei um só coração, espírito novo porei dentro neles; tirarei da sua carne o coração de pedra, e lhes darei coração de carne...”
O povo de Israel estava com seus corações e mentes “endurecidas”. Ora, quem vive assim não vê horizontes; acaba tornando-se “empecilho” para o próximo. Deus mesmo acaba tendo poucas possibilidades de ajudar a quem não se abre para a vida. Crises e sofrimentos não se coadunam com a vida que Deus veio presentear. No entanto as perspectivas estão ai; as “coisas” podem mudar; novos caminhos podem se apresentam quando dizemos “não” à passividade. Sim! Deus veio nos implantar um “coração de carne”... Ufa!
A primeira batida do nosso “coração de carne” foi no útero da nossa mãe. Naquele dia, diariamente, ele começou a bombear 9.000 litros de sangue através das veias do nosso organismo (450 bambonas de 20 litros)... Nosso “coração de carne” faz esse serviço sem alarde.
A “pontada” no peito pode ser fruto de esforço exagerado e ou de emoção forte. A alegria e o amor podem fazer subir a nossa pressão arterial. É assim que o nosso coração reage de acordo com o que “rola” dentro de nós. No Antigo Testamento a palavra “coração” quase sempre tem a ver com a “vida”, com a “fonte” de onde brota a nossa vitalidade. Pois Deus quer alcançar o nosso coração. Portanto, importemo-nos com ele; façamos a dieta necessária; cuidemos com o estresse; abdiquemos do fumo; prestemos atenção nos alimentos gordurosos; apliquemos tempo na oração; participemos dos Cultos; amemo-nos; doemo-nos uns aos outros; exerçamos a solidariedade. Corações cuidados como se cuida de uma flor dificilmente “endurecem”, “esfriam”.
O povo de Israel estava com seus corações e mentes “endurecidas”. Ora, quem vive assim não vê horizontes; acaba tornando-se “empecilho” para o próximo. Deus mesmo acaba tendo poucas possibilidades de ajudar a quem não se abre para a vida. Crises e sofrimentos não se coadunam com a vida que Deus veio presentear. No entanto as perspectivas estão ai; as “coisas” podem mudar; novos caminhos podem se apresentam quando dizemos “não” à passividade. Sim! Deus veio nos implantar um “coração de carne”... Ufa!
A primeira batida do nosso “coração de carne” foi no útero da nossa mãe. Naquele dia, diariamente, ele começou a bombear 9.000 litros de sangue através das veias do nosso organismo (450 bambonas de 20 litros)... Nosso “coração de carne” faz esse serviço sem alarde.
A “pontada” no peito pode ser fruto de esforço exagerado e ou de emoção forte. A alegria e o amor podem fazer subir a nossa pressão arterial. É assim que o nosso coração reage de acordo com o que “rola” dentro de nós. No Antigo Testamento a palavra “coração” quase sempre tem a ver com a “vida”, com a “fonte” de onde brota a nossa vitalidade. Pois Deus quer alcançar o nosso coração. Portanto, importemo-nos com ele; façamos a dieta necessária; cuidemos com o estresse; abdiquemos do fumo; prestemos atenção nos alimentos gordurosos; apliquemos tempo na oração; participemos dos Cultos; amemo-nos; doemo-nos uns aos outros; exerçamos a solidariedade. Corações cuidados como se cuida de uma flor dificilmente “endurecem”, “esfriam”.
Pessoas que têm “coração de carne” sabem demonstrar sentimentos. Na Bíblia, o “coração” e a dor se afiam constantemente, enquanto se vive e se sofre; se ama e se briga; se chora e se dança. Sim! O coração é “um sentimento” que nos move interiormente; que nos impele; que nos desafia a agir. Ouçamos o nosso coração... Pautemo-nos por ele... Alegremo-nos de coração... Carreguemos o nosso coração não apenas no lado esquerdo do peito, mas Deus.
24.9.09
Acho que adormeci!
Dava gosto de sentar ao lado daquele pastor "avançado em dias". Outro dia eu estava passando e ele me convidou para tomarmos um cálice de vinho na sua varanda. Ele, sentado na cadeira de madeira centenária, sentia-se cômodo ali. Quando tirava o cachimbo da boca, os seus olhos verde-água que se confundiam com a fumaça de baunilha cheirosa e perdiam-se no horizonte. Eram os momentos que eu muito esperava. Sua voz calma emitia bons pensamentos.
Hoje, sentado debaixo da minha jabuticabeira, exercendo meu ócio, ainda recordo de algumas frases soltas daquele meu pai na fé: - Deus sabe tudo a respeito do que se passa na nossa vida. O verbo “conhecer”, na Bíblia tem o mesmo peso do verbo “amar”. Os nossos “atos de amor” espelham a natureza, a bondade e a simpatia de Deus aqui na terra. Uma pessoa cristã que não “serve”, deteriora o seu chamado; não alcança o alvo que Deus sonhou para ser alcançado por ela; não cresce para dentro da proposta de vida conquistada por Aquele que se fez escravo para presentear liberdade de fato...
Estou absorto. Os pássaros picam e repicam o mamão fresquinho direto da árvore. Estão felizes. Volto a lembrar das horas que passei com meu tutor: - Tens crescido para dentro do Reino de Deus? Tens feito mais “boas obras” nos últimos dias do que nos últimos tempos? Se em tua vida experimentares “amor crescente”, és o bom “sal” que encorpa o “chão”; que alimenta as “raízes” da tua fé.
O sol está quente. A primavera me acaricia e o tempo desliza ali bem do meu lado. Sou o “sal” da terra e a “luz” do mundo. Me engajei neste processo que visa o “plantio” de mais amor; de mais “luz” que espanta “escuridão”. Tento carregar a “cura” para dentro do mundo e, para tal, uso as mãos e o coração. Assumi o compromisso de ser “testemunha sadia” e por isso posso tentar converter desgraça em graça. Sim, me esforço para carregar as "cargas" dos outros; curar as feridas de quem está próximo.
Fecho os olhos. Concentro-me no barulho da natureza. Ouço pessoas chorando e os retalhos de mais um pensamento me vem à cabeça: - O mundo permanecerá “frio e nublado” se só te ocupas contigo mesmo; se não articulas testemunho. Veste as “cores” da verdade, da justiça, do direito e do amor. Vive a partir da clareza do teu coração. Percebe o irmão doente na beira do caminho. Não gasta muito do teu tempo refletindo sobre se o momento de tomar decisão é certo. Permite que o amor te leve. A “beleza e a luminosidade” do mundo dependem também de ti... Acho que adormeci!
Hoje, sentado debaixo da minha jabuticabeira, exercendo meu ócio, ainda recordo de algumas frases soltas daquele meu pai na fé: - Deus sabe tudo a respeito do que se passa na nossa vida. O verbo “conhecer”, na Bíblia tem o mesmo peso do verbo “amar”. Os nossos “atos de amor” espelham a natureza, a bondade e a simpatia de Deus aqui na terra. Uma pessoa cristã que não “serve”, deteriora o seu chamado; não alcança o alvo que Deus sonhou para ser alcançado por ela; não cresce para dentro da proposta de vida conquistada por Aquele que se fez escravo para presentear liberdade de fato...
Estou absorto. Os pássaros picam e repicam o mamão fresquinho direto da árvore. Estão felizes. Volto a lembrar das horas que passei com meu tutor: - Tens crescido para dentro do Reino de Deus? Tens feito mais “boas obras” nos últimos dias do que nos últimos tempos? Se em tua vida experimentares “amor crescente”, és o bom “sal” que encorpa o “chão”; que alimenta as “raízes” da tua fé.
O sol está quente. A primavera me acaricia e o tempo desliza ali bem do meu lado. Sou o “sal” da terra e a “luz” do mundo. Me engajei neste processo que visa o “plantio” de mais amor; de mais “luz” que espanta “escuridão”. Tento carregar a “cura” para dentro do mundo e, para tal, uso as mãos e o coração. Assumi o compromisso de ser “testemunha sadia” e por isso posso tentar converter desgraça em graça. Sim, me esforço para carregar as "cargas" dos outros; curar as feridas de quem está próximo.
Fecho os olhos. Concentro-me no barulho da natureza. Ouço pessoas chorando e os retalhos de mais um pensamento me vem à cabeça: - O mundo permanecerá “frio e nublado” se só te ocupas contigo mesmo; se não articulas testemunho. Veste as “cores” da verdade, da justiça, do direito e do amor. Vive a partir da clareza do teu coração. Percebe o irmão doente na beira do caminho. Não gasta muito do teu tempo refletindo sobre se o momento de tomar decisão é certo. Permite que o amor te leve. A “beleza e a luminosidade” do mundo dependem também de ti... Acho que adormeci!
17.9.09
Oziel Campos de Oliveira Jr.
O pessoal mais familiarizado com o ritmo da Paróquia São Mateus aqui de Joinville (SC) percebeu certa agitação nos momentos que antecederam a noite do dia 11 de setembro de 2009. Estávamos todos esperando pelas “palestras de edificação” que o pastor Oziel Campos de Oliveira Jr. viria repartir conosco.
Cantamos com o Oziel, sorrimos com o Oziel, refletimos com o Oziel, enfim, nos deixamos desafiar pelo Oziel que, alegre, nos trouxe bons impulsos para a caminhada cristã. Essa caminhada comprometida que Cristo nos sugere a partir da Comunidade.
Logo ficou evidente que estávamos diante de um homem abençoado por Deus. Oziel nos trouxe “boas notícias” de “grande alegria”, enquanto ia tocando seus assuntos nitidamente forjados sobre uma experiência saudável de 35 anos de pastorado na IECLB.
O que mais nos chamou a atenção foi a sua sensibilidade. Todos sabem que este pastor, pregador e grande compositor, tem dom para a música. Quando menino Oziel experimentou a doença da paralisia infantil. Este estado de doença sempre lhe limitou os movimentos, mas nunca as límpidas ideias.
Cantamos com o Oziel, sorrimos com o Oziel, refletimos com o Oziel, enfim, nos deixamos desafiar pelo Oziel que, alegre, nos trouxe bons impulsos para a caminhada cristã. Essa caminhada comprometida que Cristo nos sugere a partir da Comunidade.
Que Deus te abençoe no teu ministério junto às pessoas que buscam libertação das drogas, ó grande amigo. Estamos orando para que te vás bem, enquanto tocas o teu projeto de vida a partir da IECLB. Tuas novas músicas ainda soam nos nossos ouvidos. Obrigado pelo teu testemunho, pela explicitação da tua paixão pela missão no meio de nós, no meio dos outros.
8.9.09
Barro!
7.9.09
Ah se não fosse a morte!
A morte sempre traz tristeza para quem fica. Ela vem de repente. Quando menos a gente a espera, ela bate à porta. Conheço algumas pessoas que sempre de novo suspiram: “Há se não fosse a morte!” Será que existe consolo para quem perde uma pessoa querida ou para as pessoas que ousam refletir sobre a sua própria morte?...
Desde o nosso nascimento, tu e eu caminhamos em direção ao abraço da morte. Nada, nenhum poder pode nos ajudar a fugir desse encontro que cedo ou tarde virá.
Certa vez Jesus se encontrou com um grupo de pessoas que se afastava da cidade em cortejo, rumo ao “campo santo”. Uma senhora que já tinha perdido o seu marido e que agora tinha que se despedir do seu filho chorava muito por causa da dor da separação.
Jesus viu aquela cena e parou o funeral. Encarou a mulher que sofria e disse-lhe: “Não chore!” Depois disso Ele ressuscitou o jovem dando mostras do Seu poder maior do que o poder da morte. Naquele exato momento o cortejo fúnebre se converteu em marcha de triunfo...
Este acontecimento bíblico nos oportuniza uma pré-compreensão daquilo que, um dia, as filhas e os filhos de Deus virão a experimentar: “a morte será tragada pela vitória para sempre.”
Hoje a morte ainda é realidade dura, incompreensível. Agora, pelo fato de Jesus ter morrido e ressuscitado, nós não precisamos mais caminhar por aí desconsolados. Sim, porque Jesus já nos concede a esperança de podermos olhar para as bênçãos que nos esperam lá bem além da realidade da morte.
Desde o nosso nascimento, tu e eu caminhamos em direção ao abraço da morte. Nada, nenhum poder pode nos ajudar a fugir desse encontro que cedo ou tarde virá.
Certa vez Jesus se encontrou com um grupo de pessoas que se afastava da cidade em cortejo, rumo ao “campo santo”. Uma senhora que já tinha perdido o seu marido e que agora tinha que se despedir do seu filho chorava muito por causa da dor da separação.
Jesus viu aquela cena e parou o funeral. Encarou a mulher que sofria e disse-lhe: “Não chore!” Depois disso Ele ressuscitou o jovem dando mostras do Seu poder maior do que o poder da morte. Naquele exato momento o cortejo fúnebre se converteu em marcha de triunfo...
Este acontecimento bíblico nos oportuniza uma pré-compreensão daquilo que, um dia, as filhas e os filhos de Deus virão a experimentar: “a morte será tragada pela vitória para sempre.”
Hoje a morte ainda é realidade dura, incompreensível. Agora, pelo fato de Jesus ter morrido e ressuscitado, nós não precisamos mais caminhar por aí desconsolados. Sim, porque Jesus já nos concede a esperança de podermos olhar para as bênçãos que nos esperam lá bem além da realidade da morte.
5.9.09
Elisa Maria dos Santos
Outro dia contei 284 nomes de pessoas que, direta ou indiretamente, tiveram influência sobre mim. Aqui e agora me vem à mente a professora Elisa Maria dos Santos.
Tínhamos mudado de cidade. Em Tenente Portela (RS) eu cursara a primeira série do primário na Escola Evangélica Tobias Barreto. Agora, em Santa Cruz do Sul (RS), no segundo ano, eu dava tudo de mim no Grupo Escolar Professor José Wilke, onde o jeito de ensinar era extremamente diferente.
Eu não conseguia acompanhar o novo ritmo. Se antes eu escrevia uma redação, agora eu precisava escrever uma composição. O que seria uma “composição”? Eu também tinha vergonha dos novos colegas. Meu Deus! Como levantar o dedo e perguntar: Dona Elisa! O que é mesmo que eu preciso fazer?
Sim, eu estava “a beira do caminho”, sofrendo dor de menino tímido. Passaram-se algumas semanas e aquela “boa samaritana” veio ao encontro de minha mãe. Falou-lhe das minhas dificuldades. Se ofereceu para me dar aulas particulares. E foi assim que, durante dias, me deixei tutelar por aquela mulher que se debruçava sobre mim, enquanto um coração triste vazava pelos seus negros olhos.
Tínhamos mudado de cidade. Em Tenente Portela (RS) eu cursara a primeira série do primário na Escola Evangélica Tobias Barreto. Agora, em Santa Cruz do Sul (RS), no segundo ano, eu dava tudo de mim no Grupo Escolar Professor José Wilke, onde o jeito de ensinar era extremamente diferente.
Eu não conseguia acompanhar o novo ritmo. Se antes eu escrevia uma redação, agora eu precisava escrever uma composição. O que seria uma “composição”? Eu também tinha vergonha dos novos colegas. Meu Deus! Como levantar o dedo e perguntar: Dona Elisa! O que é mesmo que eu preciso fazer?
Sim, eu estava “a beira do caminho”, sofrendo dor de menino tímido. Passaram-se algumas semanas e aquela “boa samaritana” veio ao encontro de minha mãe. Falou-lhe das minhas dificuldades. Se ofereceu para me dar aulas particulares. E foi assim que, durante dias, me deixei tutelar por aquela mulher que se debruçava sobre mim, enquanto um coração triste vazava pelos seus negros olhos.
Professora Elisa! Eu não sei se a senhora ainda vive. Quero lhe dizer que a compreendo como alguém que, na hora certa, por um determinado tempo, viu e se ocupou com um “próximo” que carecia de ajuda. Que foi por causa da sua atitude que eu pude seguir o meu caminho. Obrigado por ter me percebido.
30.8.09
Lilli Marie!
Olha que coisa mais linda, mais cheia de graça
Schau mal was ein schönes Mädchen, Sie strahlt ja so viel,
É a Lilli Marie que já nos abraça
Unsere Lilli Marie umarmet uns schon
De colo em colo ensinando amar
Um Liebe uns lehren es ist wunderbar…
Hoje é o teu batizado e vais ser marcada
Heute wirst du getauft, wirst auch gekennzeichnet
Co´a cruz de Cristo, é a vida que pulsa
Mit Christus Kreuzes, das Leben ist da
E que te integra no Reino de Deus
Und integriert dich im Reich Gottes jetzt
Anne e Tobias
Anne und Tobias
Pais tem autoridade
Eltern haben Autorität
Que se resume em serviço
Die mit Arbeit zu tun hat
Inclinar-se é igual a doar-se
Sich bogen ist von sich geben
Isso é o que cabe a voçês
Das ist eure Aufgabe
Lilli Marie te levanta, te acorda pra vida
Lilli Marie steht auf, erwach dich fürs Leben
O mundo te espera de braços abertos
Die Welt kommt zu dir mit offenen Armen
E te desafia a viver o amor…
Und wartet dass du auch die Liebe lebst...
19.8.09
Retrato
11.8.09
Vladivostock
Estávamos hospedados num pequeno quarto. O pingo que pingava da velha torneira já escurecera o fundo da pia com seu pingar. Ouvi-o durante toda a madrugada. A manhã cinzenta contrastou com a euforia dos futuros amigos. O povo tinha viajado dois, três, cinco mil quilômetros para tomar parte no retiro anual promovido pelo amigo Brookmann. Pedia-se pressa para não perder o ônibus.
O café foi com ova de peixe. Falava-se russo à mesa. O casal de missionários americanos falava inglês. Trataríamos do tema “crendices” em alemão. O ônibus no qual viajamos não tinha marca e os seus 45 bancos estavam ocupados por pessoas sedentas da Palavra de Deus. No corredor iam os mantimentos e um cão educado. O retiro teria a duração de 17 dias. Já nós teríamos que sacolejar 500 quilômetros para chegarmos ao destino.
Doze horas de viagem depois estávamos exaustos e cobertos de poeira vermelha. Lembrei da minha Tenente Portela dos idos de 1959. Ah um banho! Mas onde estavam os banheiros? Simplesmente não os encontramos e ninguém sabia nos explicar nada. Sim, havia um lago nas imediações, mas sua água era geladíssima. Banhei-me nele, tremendo de frio. Enquanto isso as pessoas sorriam sorrisos abertos...
O café foi com ova de peixe. Falava-se russo à mesa. O casal de missionários americanos falava inglês. Trataríamos do tema “crendices” em alemão. O ônibus no qual viajamos não tinha marca e os seus 45 bancos estavam ocupados por pessoas sedentas da Palavra de Deus. No corredor iam os mantimentos e um cão educado. O retiro teria a duração de 17 dias. Já nós teríamos que sacolejar 500 quilômetros para chegarmos ao destino.
Doze horas de viagem depois estávamos exaustos e cobertos de poeira vermelha. Lembrei da minha Tenente Portela dos idos de 1959. Ah um banho! Mas onde estavam os banheiros? Simplesmente não os encontramos e ninguém sabia nos explicar nada. Sim, havia um lago nas imediações, mas sua água era geladíssima. Banhei-me nele, tremendo de frio. Enquanto isso as pessoas sorriam sorrisos abertos...
10.8.09
Depressão
Quando alguém vive sob o predomínio anormal de muita tristeza então se diz que a depressão se instalou naquela pessoa. Todas as pessoas, homens e mulheres, de qualquer faixa etária, podem ser atingidas por essa doença. Sabe-se que as mulheres são duas vezes mais afetadas que os homens e que nas crianças e nos idosos essa doença tem suas características particulares.
Ouve-se dizer por aí que as pessoas cristãs não podem experimentar depressão, ter a sensação de estar diante de um abismo escuro. Outro dia ouvi da boca de uma pessoa querida que pessoas depressivas têm pouca fé. Que elas experimentam este estado de espírito porque relaxaram na questão da oração; porque não se esmeraram na luta contra a depressão. É errado pensar assim!
A Palavra de Deus, inúmeras vezes e com muita abertura, trata do tema da “depressão”. Nenhum dos grandes nomes da Bíblia como Abraão, Jacó, Moisés, Elias, Pedro e Paulo escaparam de vivenciar “dias escuros” em suas vidas. O próprio Filho de Deus não foi poupado deste sentimento de profunda solidão e de falta de esperança quando esteve no Gólgota.
Não! Deus não reprova o estado de espírito de quem sofre depressão. Deus não articula nenhuma crítica aos seus queridos que sofrem desse mal. Deus não precisa repreender as pessoas que sofrem de depressão. Ele também não desafia estas pessoas a estudarem mais a Bíblia. Nada disso! Assim como Deus incentivou o profeta Elias (1 Reis 19.4-8) com o envio de um anjo para despertá-lo; para lhe oferecer pão; para lhe alcançar água; para lhe abrir a possibilidade de novas perspectivas e para lhe deixar claro que ainda era útil, Ele também quer nos incentivar a fazer o mesmo com quem sente a mesma dor e caminha do nosso lado.
Quem sofre de depressão não está sozinho. Milhares de pessoas experimentam estes sentimentos que não têm absolutamente nada a ver com falta de fé; com falta de oração. Elias não estava no fim de suas forças porque não cria mais em Deus e sim porque tinha doado todas as suas forças em prol do seu engajamento na proposta de Deus. Mas esta história não precisa terminar aqui. Repito: Tu e eu, nós podemos ser “anjos” de pessoas que sofrem de depressão. Como? Animando, dando pão, possibilitando uma nova visão, promovendo engajamentos...
Ouve-se dizer por aí que as pessoas cristãs não podem experimentar depressão, ter a sensação de estar diante de um abismo escuro. Outro dia ouvi da boca de uma pessoa querida que pessoas depressivas têm pouca fé. Que elas experimentam este estado de espírito porque relaxaram na questão da oração; porque não se esmeraram na luta contra a depressão. É errado pensar assim!
A Palavra de Deus, inúmeras vezes e com muita abertura, trata do tema da “depressão”. Nenhum dos grandes nomes da Bíblia como Abraão, Jacó, Moisés, Elias, Pedro e Paulo escaparam de vivenciar “dias escuros” em suas vidas. O próprio Filho de Deus não foi poupado deste sentimento de profunda solidão e de falta de esperança quando esteve no Gólgota.
Não! Deus não reprova o estado de espírito de quem sofre depressão. Deus não articula nenhuma crítica aos seus queridos que sofrem desse mal. Deus não precisa repreender as pessoas que sofrem de depressão. Ele também não desafia estas pessoas a estudarem mais a Bíblia. Nada disso! Assim como Deus incentivou o profeta Elias (1 Reis 19.4-8) com o envio de um anjo para despertá-lo; para lhe oferecer pão; para lhe alcançar água; para lhe abrir a possibilidade de novas perspectivas e para lhe deixar claro que ainda era útil, Ele também quer nos incentivar a fazer o mesmo com quem sente a mesma dor e caminha do nosso lado.
Quem sofre de depressão não está sozinho. Milhares de pessoas experimentam estes sentimentos que não têm absolutamente nada a ver com falta de fé; com falta de oração. Elias não estava no fim de suas forças porque não cria mais em Deus e sim porque tinha doado todas as suas forças em prol do seu engajamento na proposta de Deus. Mas esta história não precisa terminar aqui. Repito: Tu e eu, nós podemos ser “anjos” de pessoas que sofrem de depressão. Como? Animando, dando pão, possibilitando uma nova visão, promovendo engajamentos...
31.7.09
Edson Saes Ferreira
Isso foi em 1980. Eu estava chegando e ouvi gostosas gargalhadas dentro do minúsculo gabinete onde tentava dar conta do meu estágio. Meu monitor, uma liderança da Senhor dos Passos e o Edson Saes Ferreira lembravam dos tempos da Facteol e, no meio da “farra amiga”, faziam referência ao Prêmio Nobel de Literatura Alexandre Soljenítsin... Os tempos ainda eram meio “bicudos”.
Fui agir como pastor no Noroeste do Paraná. O colega veio evangelizar na nossa Paróquia. Ainda nos anos 80 fomos colegas evangelistas da IECLB. Quantos encontros, quantos sonhos, quanto diálogo. Alguma coisa daquilo tudo vingou. A vida foi rolando e num instante nos vimos colegas em Florianópolis. Afiamo-nos como dois ferros se afiam (Provérbios 27.17). Completamo-nos enquanto o nosso chamado se desenrolou em conjunto. Quando vim de longe, visitei-o duas ou três vezes e ele articulava o Sínodo. Acompanhei-o quando da sua estada na UTI do Hospital Universitário. Nos últimos trinta meses trocamos algumas novas figurinhas.
Neste momento corre a notícia de que ele foi pego por um AVC. Imagino seu peito apertado e seu coração trôpego. Seus pensamentos devem estar voando pelos mil espaços percorridos, pelos mil diálogos entabulados, pelas mil circunstâncias administradas, pelos mil momentos de aprendizados sofridos. Sinto que gostaria de dirigir à palavra a nós, mas não pode. As paredes hospitalares o impedem.
Conheço-o e sei que está orando! Creio que Deus ouve e reage à sua oração pensada. Que tal “gritarmos” a Deus por ajuda? O salmista disse: “Invoca-me no dia da angústia: eu te livrarei, e tu me glorificarás.” (Salmo 50.15) Estou fazendo isso enquanto penso em você companheiro...
22.7.09
Alegria!
Alegria - boa esta palavra. O ato de alegrar-se é ativo. Eu sou quem decido se vou ser alegre ou não. Eu não sou alegrado, mas eu me alegro! A experimentação da decepção, do desprezo, do medo, de ser presenteado, de ser querido e até amado é passiva.
A alegria constrói boa base para a vida de uma pessoa. Já perceberam como as pessoas alegres sempre se mostram bem? Este estado de espírito mexe positivamente com quem está próximo. Ouse sorrir para alguém! É quase impossível pensar na possibilidade de que o sorriso dado não seja correspondido. Creia! Faça o teste... Ver o que os outros fazem com os olhos críticos gera desgaste em mim. Já olhar as coisas que acontecem com bons me constrói.
A alegria influencia a nossa alma e o nosso corpo. Um estudo sustenta que posturas antipáticas causam mais enfartes do que sobrepeso; fumo ou pressão alta. Em contrapartida, a alegria promove a saúde física e mental, espiritual. Ela gera qualidade de vida e aproxima os indivíduos entre si.
A alegria constrói boa base para a vida de uma pessoa. Já perceberam como as pessoas alegres sempre se mostram bem? Este estado de espírito mexe positivamente com quem está próximo. Ouse sorrir para alguém! É quase impossível pensar na possibilidade de que o sorriso dado não seja correspondido. Creia! Faça o teste... Ver o que os outros fazem com os olhos críticos gera desgaste em mim. Já olhar as coisas que acontecem com bons me constrói.
A alegria influencia a nossa alma e o nosso corpo. Um estudo sustenta que posturas antipáticas causam mais enfartes do que sobrepeso; fumo ou pressão alta. Em contrapartida, a alegria promove a saúde física e mental, espiritual. Ela gera qualidade de vida e aproxima os indivíduos entre si.
8.7.09
Julho de 1982!
Nestes dias está fazendo 27 anos que nos informamos como pastores da Igreja Evangélica de Confissão Luterana no Brasil. Lembro dessa foto. Estávamos posicionados na escadaria que levava ao palco de teatro do Colégio Sinodal, no Morro do Espelho, em São Leopoldo (RS).
Na platéia estavam os nossos familiares e todos os nossos professores. Lembro que meu filho mais velho, o Àquila que, carregando seus dois aninhos corria lépido pelos corredores do salão, sem se importar com o barulho que fazia. Nos nossos corações palpitava desejo muito grande de servir nossa Igreja em todos os cantos e recantos do Brasil.
Dois dias depois acabei embarcando, de mala e cuia, para Cianorte (PR). Fomos morar na Avenida Mato Grosso, 1046. Foi lá que a Valmi e eu iniciamos nossa vida no pastorado. Ainda lembro com saudades das amigas e dos amigos que cunhamos naquela cidade e em outras tantas do Noroeste do Paraná.
Na platéia estavam os nossos familiares e todos os nossos professores. Lembro que meu filho mais velho, o Àquila que, carregando seus dois aninhos corria lépido pelos corredores do salão, sem se importar com o barulho que fazia. Nos nossos corações palpitava desejo muito grande de servir nossa Igreja em todos os cantos e recantos do Brasil.
Dois dias depois acabei embarcando, de mala e cuia, para Cianorte (PR). Fomos morar na Avenida Mato Grosso, 1046. Foi lá que a Valmi e eu iniciamos nossa vida no pastorado. Ainda lembro com saudades das amigas e dos amigos que cunhamos naquela cidade e em outras tantas do Noroeste do Paraná.
Ainda cito as cidades de Querência do Norte, Paranavaí, Cidade Gaúcha e Umuarama e, assim, penso estar contemplando todas as outras daquela região com todo o meu carinho. Saudades daquela gente boa!
9.4.09
Dá-lhes!
Abaixo transcrevo a poesia que escrevi em homenagem à Valmi, minha esposa, no dia em que ela foi instalada como Obreira Diaconal do Sínodo Norte Catarinense!
Esperam que expresses “Strahlung”
E isso, sempre antes de ir e vir.
Tanta coisa acontece na volta dos dias
Tuas ações sempre soam melodias.
Vai, desnuda teu sorriso “am Abend”.
A noite é escura e esconde tristezas.
A vida vai passando, passando
E muitos te sonham diaconando.
Inúmeros se cansaram da “Eintönigkeit”
Sei, tua marca nunca foi monotonia
Vais dizer, sugerir excelentes detalhes!
Eis aí o teu chamado: dá-lhes!
30.3.09
Missão na Universidade!
Todos precisamos bem respirar para nos mantermos vivos. Com a Igreja acontece o mesmo. Ela inspira e depois expira as bênçãos que Deus derrama.
A Bíblia explicita que o Espírito de Deus sempre nos atinge como “vento” ou como “brisa”. Assim, à Igreja cabe inspirar esse vento, essa brisa, se quiser sobreviver como “Corpo de Cristo” na face da terra. Agora, se ela quiser continuar sendo “testemunho vivo, santo e agradável”, ela também precisará exercitar-se na expiração das graças alcançadas.
A Bíblia explicita que o Espírito de Deus sempre nos atinge como “vento” ou como “brisa”. Assim, à Igreja cabe inspirar esse vento, essa brisa, se quiser sobreviver como “Corpo de Cristo” na face da terra. Agora, se ela quiser continuar sendo “testemunho vivo, santo e agradável”, ela também precisará exercitar-se na expiração das graças alcançadas.
A MIUNI (Missão Universitária) sonha manteve-se ativa como proposta missionária em Joinville /SC! Para tal, deverá deixar-se impelir pelo Espírito Santo para fora das suas cercanias e expirar a graça de Deus no Campus Universitário. Esta sempre deverá ser a sua “missão”.
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