
O povo de Israel estava com seus corações e mentes “endurecidas”. Ora, quem vive assim não vê horizontes; acaba tornando-se “empecilho” para o próximo. Deus mesmo acaba tendo poucas possibilidades de ajudar a quem não se abre para a vida. Crises e sofrimentos não se coadunam com a vida que Deus veio presentear. No entanto as perspectivas estão ai; as “coisas” podem mudar; novos caminhos podem se apresentam quando dizemos “não” à passividade. Sim! Deus veio nos implantar um “coração de carne”... Ufa!
A primeira batida do nosso “coração de carne” foi no útero da nossa mãe. Naquele dia, diariamente, ele começou a bombear 9.000 litros de sangue através das veias do nosso organismo (450 bambonas de 20 litros)... Nosso “coração de carne” faz esse serviço sem alarde.
A “pontada” no peito pode ser fruto de esforço exagerado e ou de emoção forte. A alegria e o amor podem fazer subir a nossa pressão arterial. É assim que o nosso coração reage de acordo com o que “rola” dentro de nós. No Antigo Testamento a palavra “coração” quase sempre tem a ver com a “vida”, com a “fonte” de onde brota a nossa vitalidade. Pois Deus quer alcançar o nosso coração. Portanto, importemo-nos com ele; façamos a dieta necessária; cuidemos com o estresse; abdiquemos do fumo; prestemos atenção nos alimentos gordurosos; apliquemos tempo na oração; participemos dos Cultos; amemo-nos; doemo-nos uns aos outros; exerçamos a solidariedade. Corações cuidados como se cuida de uma flor dificilmente “endurecem”, “esfriam”.