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8.12.09

Alegria no Natal!



O evangelista Lucas escreve que alguns pastores cuidavam de suas ovelhas nas cercanias de Belém. Quem o lê fica sabendo que certa noite um anjo se aproximou deles espalhando a perspectiva de “grande alegria”. Notem que os pastores não estavam de folga, mas trabalhando pois é à noite que o rebanho precisa de maior cuidado. Nem passava pela sua cabeças estar na companhia da família. É neste contexto que ouvem a explicação da boca do anjo: “Não tenham medo! Estou aqui a fim de trazer uma boa notícia para vocês, e ela será motivo de grande alegria também para todo o povo!” (Lucas 2.10). Sim, o anjo informava que havia um bom motivo para se ter alegria. A criança recém-nascida carregaria o nome “Cristo” que quer dizer um Rei “Ungido”.

Sempre de novo, nestes tempos de Advento, o assunto “alegria” retorna à pauta da Igreja. O Natal é entendido como a Festa do Amor, Festa da Alegria. Já repararam que nos dias que antecedem o Natal os amigos, os colegas de trabalho desejam-se “Feliz Natal”? Quem vai às lojas comprar presentes ouve músicas natalinas e os balconistas também desejam-nos “Boas Festas”. Agora, porque mesmo “alegrar-se” com o Natal? Por causa do feriado? Pelo fato de estarmos junto aos familiares? Por que recebemos presentes? Eu diria que o Natal tem a ver com tudo isso sim, mas muito mais com a “alegria” e sabem por quê? Porque na história bíblica a “alegria” é o assunto.

Reflitamos sobre o motivo desta “alegria”. O nome grego “Cristo” é traduzido para o hebraico como “Messias”; “Prometido” em Português. Os judeus liam muito o AT. Eles esperavam um “Messias” que viesse libertá-los dos inimigos e, ao mesmo tempo, reconstruir o Reino do rei Davi do qual só tinham ficado as lembranças. Ao lado desta esperança terrena e política eles também esperavam um grande líder carismático que, além de salvar o povo israelita, iria construir um Reino de Paz duradoura.

A criança que nasce em Belém é esse Salvador que, mais tarde, perecerá na cruz, carregando as culpas de todas as pessoas sobre os seus ombros. Coisa boa, Jesus não fica dentro do túmulo. Ele ressuscita e hoje nós O esperamos, nós cremos que Ele virá novamente até nós para construir um Reino de Paz, Amor, Justiça e Perdão. Neste Reino, neste novo céu e nesta nova terra, não existirá mais morte, sofrimento e injustiça. Diante desta realidade, me pergunto: Como é que no Natal alguns de nós só conseguem falar e refletir sobre Papai Noel e ou romantizar o nascimento do menininho na manjedoura? Cadê o assunto “alegria”?

Lucas, o autor da história do Natal, é repetitivo. Ele sempre de novo sublinha que as pessoas podem encontrar-se com o Salvador; “alegrar-se” com este encontro. A “alegria” que a salvação, que o encontro com Jesus promove é o “fio vermelho” que perpassa todo o Evangelho de Lucas. Até na última frase do seu Evangelho ele comenta de pessoas que “experimentaram” a salvação promovida por Jesus Cristo. Elas louvavam a Deus por causa disso. Hoje, aqui e ali, ainda se ouve pessoas expressando essa “alegria” por causa da salvação experimentada. Só quem já fez a experiência de viver a salvação em Jesus Cristo é que pode ter a verdadeira “alegria” para festejar este Natal como ele verdadeiramente deve ser festejado.

Um comentário:

Arzemiro Hoffmann disse...

Oi Renatão e Valmi!
Partilhamos com vocês esta alegria natalina!A alegria é maior ainda por podermos contar com sua amizade!
Abração e abençoado tempo de Advento! Arzemiro

OLHA SÓ!