Busque Saber

6.12.11

Introversão e extroversão!


- Parabéns pra ti Galego!

- Oh! Obrigado Otávio... É verdade! Estou diplomado. Agora é correr atrás da máquina.

- Ah, mas o que é isso? Você é um vencedor. Um sujeito extrovertido. Vais te dar bem na área da Psicologia. Disso eu tenho certeza.

- Você me vê mesmo como “extrovertido”?

- Sim! Outro dia andei lendo sobre o grande psicólogo Carl Gustav Jung. Ele foi o sujeito que mais estudou a personalidade humana no contexto das relações do homem com o mundo externo.

- Certo Otávio. Jung, como poucos, debruçou-se sobre o tema da “comunicação” entre as pessoas. Fale-me mais das tuas impressões. Fiquei curioso para ouvir um leigo falando sobre este assunto!

- Me corrige se eu estiver errado. Quando as pessoas preferem focar a sua atenção no mundo externo, lá onde acontecem os fatos, elas são “extrovertidas”. Agora, quando elas optam em focar sua atenção no mundo interno de representações e de impressões psíquicas, aí então elas são “introvertidas”.

- Muito bom Otávio! Fale mais...

- Entendi que a “introversão” e a “extroversão” representam a preferência natural do indivíduo no seu modo de se relacionar com o mundo, semelhante à preferência pelo uso da mão direita ou da mão esquerda. Quer dizer, o sujeito “introvertido” gosta de refletir. Já o “extrovertido” de agir. Mais eu não sei Galego!

- Puxa Otávio. Caiu-me o queixo. Vou te trazer mais algumas informações: A pessoa “extrovertida” tem uma energia que flui de maneira natural para o mundo externo dos objetos, dos fatos e das pessoas. Ela é mais impulsiva, ou seja, age antes de pensar; se comunica bem; se socializa com facilidade. Não vê dificuldade nenhuma pra falar em público.

- Estudei um pouco de Psicologia no meu curso de Filosofia. Sabia disso Galego? Meu professor sempre dizia que a mulher e ou o homem “extrovertido” deixam os seus desejos fluírem de dentro para fora.

- Certo! O indivíduo “extrovertido” vai confiante ao encontro do objeto e esse “ato confiado” favorece muito a sua adaptação às condições externas. O indivíduo “introvertido” não tem esta facilidade.

- Vivendo e aprendendo! Puxa Galego! Fiquei curioso para saber mais a respeito da pessoa “introvertida”. Conta aí cara!

- A pessoa “introvertida” direciona a sua atenção para o seu mundo interno de emoções e de pensamentos. Nela observa-se uma ação voltada do exterior para o interior. Se você observar bem, pessoas “introspectivas” sempre demonstram hesitabilidade; pensam muito antes de agir; têm postura reservada; retraem-se socialmente; retém suas emoções; mostram-se discretas e, geralmente, tem facilidade de expressão no campo da escrita.

- Galego! Tu és um grande professor!

- Menos Otávio, menos. Só permite que eu conclua minha linha de raciocínio. O “introvertido” ocupa-se dos seus processos internos que são suscitados pelos fatos externos. É dessa forma que o tipo “introvertido” se diferencia do “extrovertido”: Ele sempre faz a opção pelos fatores subjetivos, nunca pelos aspectos objetivamente dados.

-Galego! Que aula... Então, para o psicólogo Jung, “a extroversão e a introversão são duas atitudes naturais, antagônicas entre si”.

- Isso Otávio! E harmonizar estas duas tendências supõe uma suprema arte de viver... Podes crer!...

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