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3.8.11

Que dia aquele!


Aquele dia tinha sido especial e os discípulos certamente nunca mais se esqueceram dele. Os doze tinham pedido a jesus que mandasse toda aquela gente pra casa. Mas Jesus não tinha a intenção de inviá-los, com um simples aceno de mão, com fome para os seus lares. Assim, Ele desafiou os seus companheiros a darem algo de comer àquele povo. Os discípulos pesquisaram em suas mochilas e perceberam que ainda tinham cinco pães e dois peixes que, milagrosamente, acabaram sendo multiplicados, a ponto de saciar todas as pessoas presentes. Que dia aquele!... Vamos continuar lendo esta história escrita em Mateus 14.22-33...

14.22 - Logo depois, Jesus ordenou aos discípulos que subissem no barco e fossem na frente para o lado oeste do lago, enquanto ele mandava o povo embora. 14.23 - Depois de mandar o povo embora, Jesus subiu um monte a fim de orar sozinho. Quando chegou a noite, ele estava ali, sozinho. 14.24 - Naquele momento o barco já estava no meio do lago. E as ondas batiam com força no barco porque o vento soprava contra ele. 14.25 - Já de madrugada, entre as três e as seis horas, Jesus foi até lá, andando em cima da água. 14.26 - Quando os discípulos viram Jesus andando em cima da água, ficaram apavorados e exclamaram: - É um fantasma! E gritaram de medo. 14.27 - Nesse instante Jesus disse: - Coragem! Sou eu! Não tenham medo! 14.28 - Então Pedro disse: - Se é o senhor mesmo, mande que eu vá andando em cima da água até onde o senhor está. 14.29 - Venha! - respondeu Jesus. Pedro saiu do barco e começou a andar em cima da água, em direção a Jesus. 14.30 - Porém, quando sentiu a força do vento, ficou com medo e começou a afundar. Então gritou: - Socorro, Senhor! 14.31 - Imediatamente Jesus estendeu a mão, segurou Pedro e disse: - Como é pequena a sua fé! Por que você duvidou? 14.32 - Então os dois subiram no barco, e o vento se acalmou. 14.33 - E os discípulos adoraram Jesus, dizendo: - De fato, o senhor é o Filho de Deus!

Nos temporais da vida

Depois que Jesus se despede de todo aquele povo saciado, Ele pede que os Seus seguidores remem; que levem o barco à outra margem do lago. Sim, Jesus queria colocar seus pés em terra firme; queria se retirar para orar. Notem que a rotina dos discípulos tinha sido completamente quebrada. Fazia pouco, todos tinham se admirado com o milagre da multiplicação dos pães e dos peixes. Eles até tinham tido participação ativa naquele milagre. E agora, momentos depois, eles se encontram no meio do lago, a noite está escura como breu e uma tempestade se abate sobre eles. Eles estão “sem pai e sem mãe”. Às vezes é assim que todos os problemas vêm de mãos dadas para nos abater; afogar-nos; desanimar-nos... Concordam comigo?

Certamente teria sido melhor ficar em terra firme; ter esperado o raiar de um novo dia para tomar decisões. O fato é que o próprio Jesus os tinha enviado para o lago com o objetivo de remarem até a outra margem. Quem desafia pessoas a deixarem seu porto seguro rumo ao desconhecido, no meio da noite escura, Esse também deveria saber que era responsável pelas pessoas que estavam debaixo do seu discipulado.

Enquanto Jesus orava, seus pensamentos focados nos discípulos. “Ele viu que os discípulos estavam remando com dificuldade porque o vento soprava contra eles. Já de madrugada, entre às três e às seis horas, Jesus foi até lá, andando em cima da água, e ia passar adiante deles.” (Marcos 6.48) Foi a partir desta visão que Ele não aguentou mais. Envolveu-se com o temporal e, caminhando sobre as águas, foi ter com eles para trazer calma; paz...

Conclusão

Neste ponto da história, sempre páro para pensar: quando as “tempestades” vêm sobre mim eu me agonio. Daí então eu remo horas; remo dias; remo semanas; remo meses. Penso; faço contas; me preocupo; tento fazer alguma coisa. Olho para o lado e vejo que meus parentes; meus amigos e meus irmãos fazem o mesmo. Olha! Me faz bem saber que Jesus vê as nossas lutas e os nossos esforços e, em seguida, também vem até nós, no meio dos “mares tempestuosos” que nos assolam. O “vento” bate no casco do nosso “barco” e parece que nossas forças vão acabar. A escuridão dá medo. A “tempestade” açoita a “vela” da nossa vida e Jesus aparece no meio de todo o caos para estar conosco; para nos acalmar; para nos animar e então nos reconduzir para a costa; para a praia; para a terra firme.

Oração

Senhor Jesus, eu Te agradeço porque Tu nunca nos perdes de vista e porque sempre fazemos parte dos Teus pensamentos e ainda, porque Tu sempre vens ao nosso encontro quando estamos no meio das turbulências propostas pela vida. Amém!

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OLHA SÓ!