Quem é a mulher? Quem é o homem? Há quem responda estas
perguntas afirmando que a pessoa é gerada e alimentada pela sua querida mãe; que ela vê, ouve, sente paixão e tem desejos; que numa hora ela é adorada
e noutra desprezada; que aqui e ali ela experimenta alegria, já lá e acolá, perigos; que num momento ela crê, mas dali a pouco já experimenta dúvidas; que numa
hora ela pode captar as mensagens sem aprendê-las; que, noutra, ela aprende tudo; que, de repente ela edifica, mas daí destrói; que ela se atormenta por causa disso; que ela dorme,
acorda, vigia, cresce e, mais tarde, definha; que tudo isso pode ser verdade
num período de 80, 90 anos e que, daí então, ela se deita com seus pais e não
acorda nunca mais.
Será que a nossa vida pode ser definida assim, de forma tão
simples? O apóstolo Paulo parece não concordar com isso. Para ele a Comunidade
Cristã tem outra perspectiva da vida. Em Filpenses 2.5-11, num hino antigo cantado na Comunidade Primitiva se reflete o caminho percorrido por Jesus Cristo. Ele não ficou no “bem
bom” ao lado de Seu Pai, mas veio até o chão onde tu e eu nos encontramos. Chão
cheio de defeitos, de fraquezas e de dificuldades.
Porque Jesus fez esse caminho para baixo? Ora, para estar conosco; para nos animar. Às vezes me paro a pensar: Se fossemos nos concentrar nos nossos sofrimentos;
nas nossas lutas; na nossa caminhada no meio deste mundo tão duro, por causa
dos muitos conflitos experimentados – teríamos que chorar. Que coisa! Há uma força que nos ajudou a chegar onde chegamos... E esta força
não pode ser chamada de morte; de demônio e nem tampouco de melancolia.
É a Comunidade Cristã que nos proporciona o privilégio de conhecermos a pessoa de
Jesus Cristo e isso, através do Batismo, da Palavra de Deus pregada; da
Confirmação de Fé; da Ceia do Senhor; da comunhão. É Ele quem nos fortalece
para passarmos pela história e, ao cabo dela, experimentarmos a graça de vivermos Momento Novo ao lado de Deus.
Se Jesus Cristo já derrubou todas as muralhas que nos separavam do nosso
Pai do Céu, caminhemos em direção ao mesmo. A Comunidade Cristã nos ajuda. Vem!
Pega na sua mão... Abana os teus ramos!
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