Oi Pessoal! Amanhã, domingo Quasidomogeniti, eu vou refletir com nossa Comunidade Luterana um tanto alicerçado no texto abaixo. Compartilho-o com vocês. Abraços!
Os discípulos de Jesus tinham
vivido dias bem melhores. Agora, depois da crucificação do seu mestre, eles
estavam se escondendo com medo dos judeus, apesar de também serem judeus. Estavam
se camuflando de cristãos no meio da escuridão, tal como soldados se camuflam
para não serem tão percebidos nos campos de batalha. Agindo assim, davam
mostras que não tinham coragem de dar testemunho na rua, nas calçadas.
Que coisa! Aqueles discípulos,
até então íntimos de Jesus, agiam como as pessoas que se enclausuram por causa
do medo da reação negativa que as outras pessoas podem explicitar se eles se
colocarem; se eles disserem a que vieram. Simplesmente não viam saída para o seu
problema. Tudo parecia escuro. Agora teriam que viver a sua fé a portas
fechadas. Ai que desespero.
Espera aí! O cristianismo não
é uma proposta para ser vivida atrás de portas fechadas. O cristianismo não uma
idéia de Deus para ser vivida com timidez. O cristianismo não uma filosofia
onde se segura dinheiro e onde se poupa para poder usufruí-lo depois de amanhã.
Se a necessidade cristã é para agora, se viva o agora. Deus promoverá o amanhã.
A Páscoa nos traz a chave que abre a porta da vivência na claridade da liberdade
que, diante de nós, desnuda a esperança. Os discípulos aprendem isso passo a
passo.
O primeiro passo é o Ressuscitado
quem dá. Jesus quebra a fechadura do esconderijo onde eles se camuflam. Ele
adentra no meio do círculo fechado e tímido e diz, em alto e bom som, Paz! Nada
de guerra! Sejam solidários entre as pessoas! A glória é toda de Deus!...
O segundo passo quem dá são
os discípulos. Eles identificam Jesus com o Ressurreto porque suas feridas
ainda não cicatrizaram. Eles percebem que o sofrimento ainda se mostra evidente
e isso lhes evidencia que a Páscoa não é apenas um sonho. Essa visão lhes deixa
claro que o sofrimento opressivo está com seus dias contados.
O terceiro passo é
oportunizado pelo Espírito da Liberdade que promove a paz no ambiente onde
Jesus e os Seus se encontram. Não há a mínima necessidade de sentir medo das
ações que acontecem do lado de fora do aposento.
A Comunidade vive a verdade
da nova vida quando ela pratica o gesto da paz que o Jesus explicitou. O
momento não tem nada a ver com relações estreitas. Pelo contrário. Temos que
chamar o pecado pelo nome e isso até o momento em que o Espírito da Liberdade
também tome conta da situação no contexto em que vivemos.
Oração: Senhor Deus! Agradecemos-te pela paz que tu
compartilhaste conosco a partir de Jesus Cristo. Alinha os nossos passos em
direção à Tua paz e isso, a partir da força do teu Espírito Santo. Amém!
Nenhum comentário:
Postar um comentário