O inverno, quase
acabado
A vida um tanto cinzenta
E eu, no fim dos cinqüenta
Esperando pelo sol
Pra me aquecer no arrebol
Levantar o meu astral
Extrair de todo o mal
Que esse frio promove
É água que desce e chove
Um tempo nada ideal...
Tirar o casaco não dá
Proíbe a meteorologia
Mas eu, cheio de mania
Mostro minha objeção
A droga do casacão
Que pesa no meu corpo
Me traz algum desconforto
Chega de usar capuz
Eu careço de mais luz
Preciso doutro horto...
Ói aí a primavera
A perspectiva da flor
Que vem gerar amor
Sonho sempre querido
Momento não comprimido
Época de alegria
Vivência da magia
Adeus sapato apertado
Nada de cadarço amarrado
Vou passear com ousadia...
Sim, vem aí o regozijo
travestido em esplendor
Meus ossos já sentem o vigor
Nada mais parece simplório
É Deus quem se faz notório
E me desafia a louvar
Coisa boa poder cantar
Hinos na Teologia urdidos
Orações, graças, pedidos
Não posso me apequenar...
A vida um tanto cinzenta
E eu, no fim dos cinqüenta
Esperando pelo sol
Pra me aquecer no arrebol
Levantar o meu astral
Extrair de todo o mal
Que esse frio promove
É água que desce e chove
Um tempo nada ideal...
Tirar o casaco não dá
Proíbe a meteorologia
Mas eu, cheio de mania
Mostro minha objeção
A droga do casacão
Que pesa no meu corpo
Me traz algum desconforto
Chega de usar capuz
Eu careço de mais luz
Preciso doutro horto...
Ói aí a primavera
A perspectiva da flor
Que vem gerar amor
Sonho sempre querido
Momento não comprimido
Época de alegria
Vivência da magia
Adeus sapato apertado
Nada de cadarço amarrado
Vou passear com ousadia...
Sim, vem aí o regozijo
travestido em esplendor
Meus ossos já sentem o vigor
Nada mais parece simplório
É Deus quem se faz notório
E me desafia a louvar
Coisa boa poder cantar
Hinos na Teologia urdidos
Orações, graças, pedidos
Não posso me apequenar...
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