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17.5.12

TITANIC x VIDA MINHA



Do texto do Evangelho de João 15.9-17, destaco o verso 13: - Ninguém tem maior amor do que este: de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. 

Estamos em maio, em plenas celebrações da Semana de Oração para a Unidade dos Cristãos. Para tal, me reporto ao mês de abril de 1912. Aquele mês ficou na História. Sabem por quê? É que, naqueles dias, afundou o grande navio de passageiros “Titanic”, que fazia sua viagem ianugural. Na época se dizia que aquele grande transatlântico era inafundável. O fato é que não foi sso que se viu, pois um “iceberg” fez um rasgo de vários metros no seu casco. Essa rasgadura permitiu a entrada de muita água nos porões da embarcação. Daí então, aquele peso desproporcional fez com o navio desaparecesse nas águas escuras e geladas do Atlântico Norte. Hoje sabe-se que o referido sinistro selou a morte de 1500 passageiros por afogamento.  

O filme “Titanic” nos conta a história desse desastre do ponto de vista de um jovem casal apaixonado. A Rosa, uma moça de 17 anos de idade, nos é apresentada como uma menina mimada da “classe alta”. Ela estava viajando com o objetivo de se casar com um homem muito nobre e rico nos EUA. É que a família da Rosa tinha perdido todos os seus bens e seus pais esperavam que aquele casamento arranjado os reabilitasse financeiramente. A jovem Rosa viajava com medo do futuro que lhe esperava e, nas suas reflexões, ela não encontrava nenhuma saída para os seus desassossegos. Esse sentimento fez com que ela se encaminhasse à popa do navio com o intuito de jogar-se ao mar para morrer e, assim, fugir do problema. Neste momento Jaques, um jovem pintor, a impede, a partir de uma boa conversa sobre o sentido da vida, de praticar aquele ato. Como não podia deixar de ser, o casal se apaixonou.  

Quando o “Titanic” bateu no “iceberg” e o navio se encheu de água, Jaques se colocou ao lado da sua nova namorada. Saltou com ela para dentro da água. Ali, perto deles, no mar revolto, flutuava uma porta de madeira. Esta porta, no entanto, só suportava o peso de uma pessoa. Jaques colocou Rosa sobre a mesma e ficou com seu corpo imerso na água gelada. Rosa sobreviveu.

Anos mais tarde ela testemunhou que seu namorado tinha lhe salvado a vida. Que, para salvá-la, ele teria “plantado” nela a vontade de viver novamente; que ele lhe teria ensinado a optar pelo verdadeiro valor da vida, enquanto descartasse as propostas de superficialidade que a enredavam; que ele teria se importado com ela, apesar da sua morte ser iminente; que ele teria permanecido sempre corajoso ao seu lado, sempre animando-a a lutar pela sua vida, durante todas aquelas dramáticas horas, antes do afundamento; que ele a teria colocado sobre a porta flutuante para que ela pudesse se salvar; que ele, antes dele morrer, a teria desafiado a viver uma vida livre e feliz pois, caso contrário, aquele seu sacrifício estaria sendo em vão. 

Nesta história nós encontramos muitos paralelos com o que Jesus fez por nós, cristãs e cristãos do mundo todo. - Como é que vai o nosso “caso de amor” pessoal com Jesus Cristo? - Como foi que Ele nos salvou? - Ele também nos libertou de hábitos negativos? - O que mudou na nossa vida, desde o momento em que nos achegamos a Ele? - Já permitimos que o Senhor Jesus nos mostrasse o que realmente vale a pena nesta vida? - Estamos felizes e livres, enquanto atuamos alicerçados nas nossas Igrejas? Estamos aproveitando as oportunidades que Deus nos dá nas cidades em que moramos? - Cremos que Jesus está sempre ao nosso lado, embora raramente sintamos Sua presença? 

Sim, o sacrifício de Jesus Cristo também não deve ser em vão para nós, cristãs e cristãos!

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