As razões para o
suicídio não são suficientemente exploradas até o momento. Uma coisa é certa. O
suicídio é, muitas vezes, o resultado de uma crise psicológica. Para tal
contribuem as crises traumáticas que são acionadas por experiências dolorosas,
como a perda de uma pessoa querida e ou infortúnios que, de repente, acontecem.
Lesões físicas e psicológicas graves causam traumas que, muitas vezes, podem
levar ao suicídio. Além disso, as mudanças de vida podem causar enormes crises
que também desembocam no desejo de suicídio. Aqui pode se pensar na perda que
acontece quando os filhos saem de casa; quando a mudança para uma casa de
repouso se faz necessário; quando acontece a separação da esposa e ou do esposo
e também quando há problemas financeiros.
Nestes casos as vítimas estão se afogando nestas dificuldades. Hoje as
causas mais comuns de suicídios são os diagnósticos de transtornos mentais. Cerca
de 90% dos suicídios na sociedade ocidental são atribuídas a ele.
Medo
A
palavra “medo” vem do verbo grego “agchain” e deriva do verbo latino “angere”.
As duas palavras apontam para a ideia de “choque” ou “amarrar o pescoço” Na
verdade, quase todas as pessoas têm em suas vidas pensamentos suicidas, mas
isso ainda não é um sinal de doença mental. As pessoas que já sofrem de uma
doença mental como depressão, são mais propensas a experimentação de uma crise.
Para estas pessoas também aumenta o risco de suicídio.
A taxa de suicídio é altamente dependente da idade e do sexo. As pessoas mais idosas são, em média, mais suscetíveis ao risco de suicídio. Em média, os homens também são mais propensos ao suicídio do que as mulheres. Isso se explica, entre outras coisas, pelo fato que os homens, muitas vezes, usam de métodos brutais - como enforcar-se, por exemplo. Nesses casos, na maioria das vezes, a ajuda chega tarde. As mulheres quase sempre tentam se envenenar o que, muitas vezes, ainda possibilita ajuda que lhes permite a salvação.
O desejo de suicídio é, muitas vezes, a expressão de uma posição mental instável que não passa nenhuma réstia de esperança para que a pessoa adoentada seja liberta do seu mal. Aqui a morte parece ser a libertação; o fim para a crise psicológica; o momento do término do fardo que se carrega; que se suporta. Nestes casos a morte é considerada como um alívio. Se uma pessoa está presa nesta espiral de pensamentos, os pensamentos de suicídio podem ir sendo gradualmente concretizados a partir de um planejamento cuidadoso. Nesse momento ainda só ajuda uma “boa ajuda”; um bom apoio psicológico. Às vezes medicamentos de emergência podem ser usados nestes casos.
O que se pode fazer?
Na Alemanha existe a ARCHE que oferece prevenção ambulatorial às pessoas que pensam em suicídio e também intervenção em crise. Essa Instituição também auxilia parentes de pessoas que já se suicidaram a encontrar um novo norte. As pessoas que sofrem têm a chance de compartilhar sua crise em uma entrevista psicológica. O apoio emocional imediato pode, muitas vezes, evitar o ato do suicídio. Com a educação e conversas abertas sobre este assunto também se combate os tabus que cercam este tema.
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Suicídios
impulsivos podem ser prevenidos se as vítimas recebem apoio de fora. Além
disso, às vezes, é útil dialogar-se com a pessoa que vive uma crise psicológica
ou tem pensamentos suicidas. Claro que sempre é preciso tato. Muitos evitam isso,
mas pode ser uma grande ajuda para a pessoa que pensa em se suicidar se alguém
se coloca ao seu lado e faz ela ver o peso que sua atitude pode trazer para as
pessoas que ficam depois que ela se for.
Que
tal se nós organizássemos um grupo nestes moldes nos círculos onde Deus nos
colocou para vivermos a Bela Vida? A propósito: Quem tiver tempo, assista ao
Filme “Escafandro e Borboleta”. Às vezes não nos damos conta dos presentes que
Deus nos alcança... Abraços!