Busque Saber
29.12.13
23.12.13
Jesus encheu Suas Fraldas!
Lembro
dos meus dois meninos ainda crianças. Eu fazia gato e sapato com eles. Jogava
bola, brincava na areia, levava eles para comer sorvete e também aos Cultos que
eu celebrava. Uma coisa eu quase nunca fiz: trocar suas fraldas. Alguns de
vocês se lembram. Elas eram de pano. Tinha que fazer um monte de dobras . Hoje
tudo parece ser mais fácil com o advento das descartáveis.
Quando
a Maria trouxe Jesus ao mundo ela o enrolou em fraldas – assim diz o
evangelista Lucas. Tudo normal, mas notem que esta ação tem um grande
simbolismo.
O
fato de que Jesus usou fraldas mostra que ele foi gente como a gente é e
“funcionava” como as crianças recém-nascidas dos nossos dias funcionam. Ele
também “molhava”, “enchia” suas fraldas diariamente. Ele era gente como nós,
Emanuel - Deus conosco, conforme Mateus 1.23.
Não
só isso. O fato de Jesus usar fraldas também mostra que Ele se rebaixou demais
para estar conosco. O apóstolo Paulo chega a escrever que Jesus tinha a
natureza de Deus, mas que Ele não tentou ficar igual a Deus no nosso meio
(Filipenses 2.6); que Ele veio e tocou a Sua vida junto a nós na forma de
natureza pecaminosa (Romanos 8.3). O evangelista João escreve que Ele abdicou
da glória celeste para estar do nosso lado (João 17.5). Gente querida! Jesus
veio do trono de Deus vestir fraldas aqui no chão onde tu e eu pisamos.
Por
outro lado esta atitude também mostra que o Filho de Deus se contextualizou por
completo com o nosso jeito de viver. Ele experimentou tudo o que nós
experimentamos. Problemas, tentações, tristezas e, por último até as nossas
culpas e pecados. Vamos e convenhamos!
Isso é muito pior que fraldas cheias.
O
que sempre de novo me impressiona é que com isso Ele nos libertou; limpou-nos
de todos os nossos pecados. Por causa deste feito, nós podemos novamente usar
fraldas limpinhas. Coisa boa deve ser uma fralda limpinha! A gente vê isso no
rosto das criancinhas que fazem esta experiência.
Coisa
boa poder experimentar o perdão completo onde nada fica retido (1 João 1.9).
Coisa boa poder viver essa nova vida e não precisar mais de nenhuma limpeza por
causa de pecados; de desvios.
Reflitamos
sobre esta questão. Agradeçamos a Jesus Cristo não só neste Culto de Natal, mas
todos os domingos. De acordo com a Bíblia o domingo é um dia para louvarmos a
Deus pelo perdão que Ele nos alcançou com sua morte na cruz; para festejarmos a
Sua ressurreição e, por tabela, a nossa também. Que Deus nos abençoe! Amém!
Oração: Jesus Cristo, Senhor e Deus! Nós estamos aqui e jubilamos com os anjos e, tal como os pastores, também nos encontramos estupefatos. Da mesma forma que os reis magos, nós também não conseguimos tirar nosso olhar da Tua luz. Querido irmão Jesus Cristo! Nós nos alegramos de coração com o Teu nascimento. Amém!
18.12.13
BOM NATAL E BOM 2014!
Oi Pessoal! Obrigado por estarem comigo neste espaço de compartilhamento. Carrego vocês no coração. Abraços!
17.12.13
Alegria – Jesus já vem!
Ó vinde, ó vinde Emmanuel! Alegrem-se
todas e todos vocês. Deus nos presenteia com Sua alegria. O
mundo sempre esteve dependente da Filosofia Grega que, de certa forma,
desencaminha a alegria. É por causa disso que a imagem de Deus, a Bíblia e a fé
nos são apresentadas sérias e pesadas; são-nos relacionadas com Mandamentos e
Proibições; tiram-nos as possibilidades de alegria.
A Bíblia nos apresenta Deus como a Fonte da Alegria. Deus nos criou para
sermos abundantemente alegres no Seu Paraíso. Parece mentira, mas abdicamos
deste presente e optamos por uma vivência mais sisuda. Ora, Deus é a Fonte da
Vida e isso já é um sinal de que Ele nos sonha alegres. Deus sempre mostra
alegria santa e pura ao nosso lado. Perceberam? A verdadeira alegria vem de
Deus e, por isso, não pode comungar com o que é pecaminoso prazer.
Isso mesmo! A alegria de Deus é integral, sem
mistura, e sempre nos faz alegres a partir do que é bom. Todas as pessoas
procuram substitutivos para a alegria perdida em pseudo-alegrias que se
alicerçam sobre alguma dor. Dá para se dizer que a alegria de um sempre custa
alguma coisa para o outro. A verdadeira alegria não se baseia na fraqueza da
humanidade, mas do amor que Deus doou às pessoas.
A gratidão e a alegria andam de mãos dadas. As
pessoas que aprendem a agradecer percebem as situações vividas sob a ótica de
Deus. Daí então elas são preenchidas da verdadeira alegria que só Deus promove.
Em rodas de piadas sempre parece haver grande alegria, mas esta ainda não é a
verdadeira alegria. As pessoas que atingem o potencial que Deus lhes pensou
vivem a plenitude da sua vida e é isso que as leva à alegria duradoura.
A oração de gratidão nos leva à presença de Deus;
muda os nossos corações e nos permite a visão de uma nova comunhão. A
proximidade de Deus, somada à nossa gratidão, preenche o nosso relacionamento
com as pessoas; promove-nos a mais pura alegria – a alegria que não tem nada a
ver com a humilhação das pessoas, a alegria não destrutiva e sim criativa.
Alegrem-se! Jesus Cristo já vem libertar todas as
pessoas que se encontram solitárias no exílio da tristeza; da depressão e do
desconsolo. Sim, o tempo que vivemos é marcado por lamentos. Dificuldades que,
em breve, não existirão mais. Acolhamos o Filho de Deus que vem nascer em nós;
que vem vestir vestidos de carne; que vem se tornar gente conosco; que vem nos
acarinhar; que vem nos apontar o caminho, a verdade e a vida. Amém!
15.12.13
Antipatia - Simpatia: Como é que estes dois estados de espírito surgem?
A psicóloga alemã Doris Wolf escreve muitos
artigos para jornais e revistas na Alemanha. Outro dia ouvi um programa de
rádio onde ela colocou boas palavras para os seus ouvintes. Confesso que me
permiti ajudar por suas idéias. Abaixo um pouco daquilo que ela entende sobre o tema “antipatia”.
Às
vezes você é apresentado para uma pessoa e logo percebe que sua “aura” não bate
com a dela. Melhor, você já sabe de antemão que não vai existir a menor
possibilidade de comunhão entre vocês dois.
Muitas
vezes é assim que você também não vai com a “cara” do novo vizinho. Você olha
para ele e pensa: Que sujeito arrogante! Você tem esta mesma sensação quando se
encontra com o namorado da sua amiga. Não há a mínima chance de desenvolver a
mesma amizade com ele, mesmo que sua amiga lhe queira bem.
Você
tem clareza que não se deve ser preconceituoso; que deve tratar todas as
pessoas com tolerância, mas mesmo assim algo o incomoda nesta ou naquela relação.
Feitas
estas colocações, perguntemo-nos: O que pode estar escondido atrás da antipatia
ou da aversão a certas pessoas?
O que se esconde atrás de uma
aversão espontânea?
Há
quem diga: - “Não posso chegar perto daquele sujeito!” - “Quando me aproximo
daquela figura, dá vontade de vomitar!” - “Quando a fulana abre a boca, fico
com vontade de sair correndo!” - “Quando preciso ficar perto do cicrano, me dá
um frio na barriga!” Isso mesmo! É assim que, muitas vezes, descrevemos os
nossos desagrados com certas pessoas.
Não é
segredo que nossa aversão para com algumas pessoas é sentida fisicamente. A
presença de alguns indivíduos simplesmente mexe conosco; arrepia os nossos
cabelos; sentimo-nos desconfortáveis com o cheiro que exalam e o simples fato
de ter que ouvirmos a sua voz já nos causa grande mal-estar. Dá a impressão que
estas pessoas que nos causam tanto mal tenham grande poder sobre nós; que elas exerçam
uma força que nos desestabilize.
É por
isso que muitas pessoas evitam o contato com indivíduos que tenham este perfil.
Se a prevenção deste contato se mostra impossível, reagimos com postura
distante; hostil e até nos mostramos intratáveis e indispostos. Enquanto lidamos
com estas pessoas na rua ou no supermercado sem compromisso, nada é trágico. No
entanto, esse comportamento se complica quando a nossa antipatia se dirige a
alguma pessoa com a qual precisamos conviver diariamente. Neste caso valeria a
pena buscar-se as causas deste descontentamento e, depois, considerar como
poderíamos melhor conviver com esta pessoa.
Causas da Antipatia
1. Nós rejeitamos àquilo que não
gostamos em nós mesmos nas outras pessoas.
Por exemplo, se nós lutamos com o nosso peso ou odiamos as nossas rugas e encontramos uma pessoa que tenha os mesmos problemas que nós, isso pode ser uma causa da nossa antipatia. É como se esta pessoa nos fosse como um espelho. Uma vez que não suportamos essa visão, classificamos a pessoa que está à nossa frente como antipática e até evitamos contato com ela.
2. Nós detestamos perceber que os outros têm o que gostaríamos de ter.
De repente a pessoa que nos está próxima tem uma boa figura; ela vive uma relação matrimonial muito bonita com sua parceira ou seu parceiro e todas as pessoas gostam de estar com ela. Tudo muito bom, tudo muito bem, mas nós nos sentimos um tanto obesos e, em vista disso nos isolamos. Durante estes momentos de isolamento acontece um “fogo” em nós que extingue sempre mais essa nossa parceria. É o outro que nos faz lembrar as nossas fraquezas. Temos inveja dele e é por isso que o rejeitamos.
3. O outro nos faz lembrar de experiências ruins com outras pessoas.
Nosso cérebro armazena todas as experiências negativas e positivas que vivenciamos. Nós salvamos estas impressões em inúmeras “caixinhas”, sempre de acordo com odores; com momentos; com o tom de voz; com sotaque; com postura; com expressões faciais; com gestos ou com as roupas que uma pessoa usa.
Se
uma pessoa nos lembra de alguém com o qual tivemos experiências ruins, tem tudo
para dar errado o relacionamento. Essa pessoa passa a ter a sensação de que não
tem nada a ver com o sujeito que está à sua frente e acaba sendo vítima dos seus
preconceitos.
Por
exemplo, se você tinha uma amiga com voz suave que, mais tarde, se comprovou
ser uma pessoa limitada intelectualmente, você, provavelmente, vai se mostrar
cético e desconfiado ao ouvir uma voz suave.
4. Nós rejeitamos o outro porque é completamente diferente de nós.
Você vive pelos princípios: “Poupar e nada de dívidas!” “Trabalho antes do prazer!” Já seu vizinho faz dívida e dá o seu dinheiro prodigamente. Em vez de cuidar do seu jardim, ele se senta na sua cadeira de praia e bebe um copo de vinho. Esse jeito de ser ameaça os seus princípios e, por isso, você o rejeita.
5. Nós nos sentimos rejeitados pelo outro.
Às vezes interpretamos alguns sinais que algumas pessoas próximas dão como de arrogância; de negação. Nestas horas dizemos: - “Ele quer se colocar!” - “Ele não me atura!” ou - “Ele não quer nada comigo!” Ora, nem sempre isto é o caso. Por trás de um comportamento arrogante, muitas vezes, se esconde uma pessoa insegura e tímida.
É
assim que se nós classificamos uma pessoa de antipática, isso sempre tem a ver
conosco. Não somos nós que tomamos a decisão de classificar alguém como
simpático ou antipático. Se alguém nos é simpático ou antipático isso é o nosso
inconscientes que decide, a partir de experiências passadas. Sim, porque o nosso
inconsciente necessita de apenas 100 milissegundos para fazer um julgamento
sobre uma pessoa que nunca vimos antes.
Como você pode “des-influenciar” a
sua Antipatia.
Mesmo
que nossa mente inconsciente decida por nós sobre a simpatia e a antipatia,
isso não significa que precisamos ficar à sua mercê. Nós podemos resistir
conscientemente.
DICA 1: Leve a sério a primeira impressão,
mas certifique-se de que o seu julgamento é correto.
Dica 2: Pergunte a si mesmo, quando você
não pode suportar alguém: - “O que me incomoda nesta pessoa?” - “Por que esses
aspectos me incomodam?” - “Essa pessoa me faz recordar alguém da minha infância
que não ia com a minha “cara”!”
DICA 3: Essa pessoa lhe faz recordar de
experiências ruins de seu passado que não têm nada a ver com ele? Se esse for o
caso, deixe claro: - “Esta pessoa não tem nada a ver com minha história e eu
vou lhe dar uma chance.”
Dica 4: Essa pessoa possui qualidades ou
características que você não tem, que você poderia aprender, que você poderia
vir a aceitar? Se você se aceitar da forma como você é, então você também pode
aceitar outras pessoas com estas mesmas características.
Dica 5: Se você pede para que as outras
pessoas sejam como você gostaria que elas fossem, então aprenda a ser mais
tolerante. Desenvolva a atitude: - “Ele tem o direito de ser do jeito que é,
mesmo que eu não goste que seja assim.”
Dica 6: Direcione o seu olhar
deliberadamente sobre as características positivas da pessoa que o incomoda.
Dica 7: Desenvolva a compreensão para com
a pessoa que está ao seu lado. Procure as razões para essa pessoa ser como é.
10.12.13
Os Três Reis Magos!
Quem não se lembra de momentos marcantes em sua
vida? Nunca me esquecerei da excursão com minha esposa em 1971; do nosso
casamento em 1977; do nascimento dos nossos filhos em 1980 e 1982; da minha formatura
há 31 anos; da minha Ordenação em 1985; dos encontros pessoais com amigas e
amigos e das tantas experiências que me foram dadas viver!
Todas; todos nós fomos educados dum jeito especial;
temos nossas experiências individuais; seguimos esta ou aquela religião;
optamos por tradições distintas e nos orientamos desta ou daquela maneira. No
meio disso nos vêm pequenos relâmpagos de luz que trazem lembranças à mente.
Percebemos os mesmos? Será que nos damos conta desses flashes? Não estamos por
demais ocupados com os nossos afazeres, a ponto de nos sentirmos engaiolados
como um pássaro que só percebe o que acontece bem pertinho dele?
O profeta Isaías define a religião de uma maneira
muito genial: Levanta os olhos e vê! (Isaías 40.26a) As pessoas que perderam a
capacidade de perceber estes “relâmpagos da vida” já se encolheram em si
mesmas. A Bíblia define esta postura como “pecado”! Não se trata de uma falha
moral, mas de uma falha na percepção de que Deus que está próximo; da falta de
vontade de ter um contato mais estreito com o Mesmo. Para mim a religião
significa abdicar das tradições implantadas; abrir os horizontes; levar a sério
o que Deus diz.
Os três reis magos citados no começo do Evangelho de
Mateus eram a personalização disso que eu acabei de lhes informar: Pessoas
sensíveis que perceberam o brilho da estrela no horizonte.
Há regiões do Brasil onde as pessoas se vestem como
os três reis magos se vestiam e saem a cantar por entre a vizinhança. Depois dos
cânticos entoados esse povo dá sua bênção e deseja bom ano novo às pessoas
visitadas. Nós até conhecemos o nome dos tais três reis: Gaspar, Belchior e
Baltazar. Na verdade sabemos pouco sobre os mesmos. Seus nomes são oriundos das
siglas latinas CMB - Cristus Manisionem Benedikat, ou seja: Jesus Cristo
abençoe esta Casa! É atrás desta bênção que os três reis magos se tornam
indivíduos.
Sua simbologia é muito rica. Na França, na catedral
de Autun, existe uma obra de arte que já tem seus 900 anos de idade. Ela
retrata os três reis dormindo numa cama, sob uma única coberta. Isso quer
simbolizar que eles eram unidos num só pensamento. Quem presta atenção percebe
que eles têm idades diferentes: um moço, um adulto e um idoso. Assim eles se
mostram como o nosso espelho! Sim, eles nos representam nas nossas idades com
seus corpos; com seus pensamentos e com seus espíritos. O fato é que a Estrela
de Belém brilha sobre os três reis que dormem na catedral de Autun.
Na cena seguinte um anjo se aproxima da cama onde os
três reis magos dormem. Ele toca de leve na mão de um dos três. O rei mago
tocado acorda do seu sono egoísta; do seu sono de destruição e vingança; acorda
do sono dos seus medos e das suas depressões. O rei abre seus olhos! Com a
outra mão o anjo aponta para as estrelas que brilham no céu. Esse rei que tem
os olhos abertos, simboliza o espírito humano. Enquanto o seu corpo descansa e
se recupera com o sono, a sua mente é capaz de perceber o céu aberto. O rei com
os olhos abertos simboliza a capacidade do ser humano de poder orar, conversar
com Deus; de perceber a presença de Deus mesmo na escuridão da noite. O anjo
diz: - Levantem-se e sigam aquela estrela. Saiam de dentro da escuridão do seu
dia-a-dia e sejam luzes. Os três se levantam e seguem a tal estrela. Na Bíblia
eles não são retratados como reis, mas como astrólogos; como pessoas que tem a
capacidade de ver além do horizonte; como pessoas que percebem os sinais da
natureza e da vida.
Eles carregam presentes consigo. Ouro, incenso e
mirra. Estes três presentes também são simbólicos. O ouro representa a segurança
material que precisamos para sobreviver: trabalho, salário justo e o pão de
cada dia. O incenso representa a nossa vida espiritual. Uma vida de oração é
crucial na vida de quem é cristão. Não vai longe quem não dialoga teti-a-teti
com Deus. Claro que esta oração não deve se resumir em simples atos de pedir
por quaisquer favores celestes. Orar é mais do que isso. A oração é a vida na
presença de Deus. É uma conversa de amigos. Jesus mesmo definiu a oração como
uma conversa que se tem com o “paizinho”. O ouro está para as nossas relações
aqui no chão e a mirra para as nossas relações com Deus. Mirra! Sim, a mirra é
uma espécie de remédio. Somos chamados a cuidar de nós mesmos. Ninguém pode
amar o céu ou o mundo se não se ama a si próprio. Quando Jesus acessa nossa
vida, ali acontece o amor. Amar os outros como a si mesmo é o desafio que Jesus
nos faz neste início de ano!
Eu desejo que todas; que todos possamos nos
abrir para a vida em 2014, tal como os três reis se abriram para a mesma. Ali
onde a luz de Deus brilha através de uma pessoa, essa pessoa passa a ser bênção
para a outra; passa a ser bênção para a humanidade. Amém!
PAPAI NOEL?
Vocês já devem ter ouvido falar do Bispo Nicolau. Ontem, dia 06 de dezembro, nós festejamos o seu dia. Esse homem viveu no século 3 e era uma pessoa muito respeitada por causa do seu compromisso com a proposta cristã. Depois da sua morte o povo passou a festejar o dia 06 de dezembro como a data na qual se dá presentes.
O reformador Martin Luther tentou melhorar esta tradição. Ele articulou o povo luterano a dar presentes no Dia de Natal. Qual era o seu objetivo? Ora, usar a ideia da troca dos presentes para, com eles, apontar para a querida criança deitada na mangedoura. Daqueles tempos em diante ficou estabelecido que Nicolau ainda só traria pequenos presentes para as crianças. Os grandes presentes ficavam reservados para serem entregues na Noite de Natal e tinham o objetivo de apontar para Jesus Cristo - o Filho de Deus.
Hoje é assim que, em muitas famílias, se confunde o Filho de Deus com o Papai Noel. É lamentável, mas este, desde o século 19, vem assumindo gradativamente o lugar do Filho de Deus nas Festas Natalinas. Suas barbas brancas e seu manto vermelho são fruto de uma propaganda criada pela fábrica de refrigerantes da coca-cola, em 1931. Pena que poucos saibam disso!
Como é mesmo o perfil do homem que, verdadeiramente, quer nos presentear no Natal? Em Mateus 27.27-30 nós lemos que este homem veste um manto escarlate sobre o corpo e uma coroa de espinhos sobre a cabeça; que Ele tem nas mãos um pedaço de taquara que usa como cetro e é ridicularizado pelo populacho; que, um pouco mais tarde, Ele é pendurado numa cruz, enquanto oferta Sua vida para nos alegrar com o maior presente que se pode receber: A vida eterna!
Os pequenos presentes são dados no dia dedicado ao Bispo Nicolau – 06 de dezembro. Os presentes maiores são dados na Noite de Natal. Todos estes presentes são apenas para demonstrar o nosso amor uns pelos outros; para demonstrar o amor de Deus em relação a nós. Isso mesmo! Em última análise eles vêm de Deus; eles apontam para Àquele que demonstrou o Seu amor por nós morrendo na cruz. Nós, cristãs e cristãos, cremos que, no final dos tempos, este Jesus que morreu na cruz voltará a nós. Naquele dia ninguém mais poderá fazer piada sobre Ele, uma vez que Ele reinará sobre a humanidade por toda a eternidade. Isto é certamente verdade!
Oração: Querido Pai do Céu! Nós ficamos estupefatos quando nos paramos a pensar no grande amor que o Teu Filho demonstrou por nós. Sim, porque quando Ele morreu na cruz, deu de Si para que nos alegrássemos com o maior presente que se pode receber – a vida eterna. Amém!
O reformador Martin Luther tentou melhorar esta tradição. Ele articulou o povo luterano a dar presentes no Dia de Natal. Qual era o seu objetivo? Ora, usar a ideia da troca dos presentes para, com eles, apontar para a querida criança deitada na mangedoura. Daqueles tempos em diante ficou estabelecido que Nicolau ainda só traria pequenos presentes para as crianças. Os grandes presentes ficavam reservados para serem entregues na Noite de Natal e tinham o objetivo de apontar para Jesus Cristo - o Filho de Deus.
Hoje é assim que, em muitas famílias, se confunde o Filho de Deus com o Papai Noel. É lamentável, mas este, desde o século 19, vem assumindo gradativamente o lugar do Filho de Deus nas Festas Natalinas. Suas barbas brancas e seu manto vermelho são fruto de uma propaganda criada pela fábrica de refrigerantes da coca-cola, em 1931. Pena que poucos saibam disso!
Como é mesmo o perfil do homem que, verdadeiramente, quer nos presentear no Natal? Em Mateus 27.27-30 nós lemos que este homem veste um manto escarlate sobre o corpo e uma coroa de espinhos sobre a cabeça; que Ele tem nas mãos um pedaço de taquara que usa como cetro e é ridicularizado pelo populacho; que, um pouco mais tarde, Ele é pendurado numa cruz, enquanto oferta Sua vida para nos alegrar com o maior presente que se pode receber: A vida eterna!
Os pequenos presentes são dados no dia dedicado ao Bispo Nicolau – 06 de dezembro. Os presentes maiores são dados na Noite de Natal. Todos estes presentes são apenas para demonstrar o nosso amor uns pelos outros; para demonstrar o amor de Deus em relação a nós. Isso mesmo! Em última análise eles vêm de Deus; eles apontam para Àquele que demonstrou o Seu amor por nós morrendo na cruz. Nós, cristãs e cristãos, cremos que, no final dos tempos, este Jesus que morreu na cruz voltará a nós. Naquele dia ninguém mais poderá fazer piada sobre Ele, uma vez que Ele reinará sobre a humanidade por toda a eternidade. Isto é certamente verdade!
Oração: Querido Pai do Céu! Nós ficamos estupefatos quando nos paramos a pensar no grande amor que o Teu Filho demonstrou por nós. Sim, porque quando Ele morreu na cruz, deu de Si para que nos alegrássemos com o maior presente que se pode receber – a vida eterna. Amém!
26.11.13
ADVENTO - DUAS AMIGAS SE ENCONTRAM!
Esta reflexão passa pelo texto de Lucas 1.39-56... No referido texto se lê que duas mulheres se encontraram. Maria subiu um morro a pé com o intuito
de visitar Isabel. Isabel, por sua vez, tinha que cuidar de seu marido,
Zacarias, que tinha ficado mudo depois de ter se encontrado com um anjo de
Deus. As mulheres se alegraram muito com seu reencontro. A tal visita não deixava de ser uma
homenagem recíproca que as amigas se prestavam.
As
duas tinham seus corações repletos de esperança. Esperança de serem libertadas
da vergonha de engravidarem naquelas circunstâncias misteriosas. Elas
certamente seriam alvos de fofocas que, certamente, durariam algumas semanas. No
meio de todas estas questões crescia a vida em seus úteros; cresciam dois
filhos de Deus. É assim que Lucas nos descreve o encontro de Maria e Isabel no
primeiro capítulo do seu livro.
Naquela
época, tal como hoje, uma mulher também não podia caminhar só pelos interiores da região montanhosa. Também não poderia se ausentar de casa pelo período de três meses. Tais atitudes não eram
viáveis no Mundo Antigo que ladeava o Mar Mediterrâneo. Os tempos eram duros. Se uma mulher não conseguisse gerar uma criança sentia muita vergonha. Ter um filho
ilegítimo? Nem se fala. Era uma afronta aos bons costumes. Sim, era como se a honra do clã
fosse atacada.
Eu
fico imaginando aquelas duas mulheres conversando entre si. Como elas se abraçaram e se alegraram; o
quanto elas dialogaram sobre as suas pequenas e grandes preocupações; sobre as
dificuldades e as alegrias da gravidez. Elas devem ter tomado chá, comido
cuca, cochichado e rido bastante. Depois de um tempo também devem ter ficado novamente
sérias pelo fato de não entender bem a fundo as promessas que diziam respeito
àquelas crianças que carregam dentro do seu corpo. No meio de toda esta
comunhão elas sempre colocavam suas mãos sobre a barriga. Quanta esperança!
Assim
também poderia ser o nosso Advento: Tempo bom de esperança! Esperar por alguma coisa da vida e de Deus! Caminhar sobre o morro de preocupações
diárias às quais estamos submetidos. Rir com amigas e com amigos. Experimentar
a boa esperança e crer no impossível. Sim, crer nas idéias que vieram habitar as
nossas cabeças; crer na nossa vitalidade; nesse fruto da maravilhosa bênção que
Deus sempre de novo nos alcança.
Eu
desejo um bom Tempo de Advento para nós. Um tempo no qual possamos cantar
com Maria: “A
minha alma anuncia a grandeza do Senhor. O meu espírito está alegre por causa
de Deus, o meu Salvador. Pois ele lembrou de mim, sua humilde serva! De agora
em diante todos vão me chamar de mulher abençoada, porque o Deus Poderoso fez
grandes coisas por mim. O seu nome é santo, e ele mostra a sua bondade a todos
os que o temem em todas as gerações. Deus levanta a sua mão poderosa e derrota
os orgulhosos com todos os planos deles. Derruba dos seus tronos reis poderosos
e põe os humildes em altas posições. Dá fartura aos que têm fome e manda os
ricos embora com as mãos vazias. Ele cumpriu as promessas que fez aos nossos
antepassados e ajudou o povo de Israel, seu servo. Lembrou de mostrar a sua
bondade a Abraão e a todos os seus descendentes, para sempre.” Abraços!
22.11.13
QUEM É TUA ROSA?
A
frase de Antoine de Saint- Exupery - Tu és responsável pela tua Rosa – no
livro “O Pequeno Príncipe”, soa nos nossos ouvidos no sentido de que “somos
eternamente responsáveis pela nossa flor; pelas pessoas que cativamos!” Ou
seja, as pessoas cativadas esperam o nosso engajamento em seu favor.
Aparentemente,
essa confiança e essa responsabilidade mútua se dão, especialmente, no
matrimônio. Vocês ainda se recordam da pergunta que a pastora ou o pastor lhes
fizeram quando da Celebração do seu Casamento? Ela ou ele perguntaram: -
“Queres recebê-la; queres recebê-lo das mãos de Deus? Queres caminhar lado a
lado com ele (com ela)? Os casais que disseram este “sim” diante de Deus
tentaram e continuam tentando fazer de tudo para que este Projeto dê certo. Se
ele não der certo, paciência. Tanta coisa não “rola” como pensamos. Todas nós;
todos nós estamos sujeitos ao erro. Então, por que não começar de novo? É por
isso que entendemos o matrimônio como uma bênção e não como um sacramento (que
é e ponto final). No entanto, é importante que, como Igreja Cristã, defendamos
a Instituição do Matrimônio. Ele, o casamento, a união de uma mulher com um
homem, é uma benção de Deus.
Essa
responsabilidade aumenta com a vinda das crianças. Para que as crianças se
desenvolvam com equilíbrio, elas precisam de uma boa base para a vida e esta,
geralmente, é dada pelas mães e pelos pais. Esse alicerce não se dá apenas com
a preocupação pelas necessidades materiais dos filhos, mas também com os
cuidados que alavancam o desenvolvimento mental e emocional saudável das
crianças que nos são confiadas. Neste desenvolvimento também está incluso a
educação cristã. Sim, nossas filhas e nossos filhos carecem de um
encaminhamento cristão. Caso isso não aconteça, elas correm sério risco de
terem que correr atrás do tempo sem nunca encontrar o verdadeiro sentido da sua
existência. Muitas mães e muitos pais até têm este sentimento quando batizam
seus filhos e suas filhas.
A
educação cristã não é apenas uma tradição igrejeira de se praticar a oração do
Pai-Nosso ou dos Dez Mandamentos. Ela inclui mais do que isto. No decorrer da
instrução cristã as crianças aprenderão a confiar. Elas aprenderão que Deus
está ao seu lado. Elas entenderão que Deus as ama tal como são e que Ele estará
sempre com elas. Elas se darão conta que a tolerância que Jesus praticou pode
ser imitada; que não há necessidade de ferir outras pessoas com opiniões. Elas
sentirão todas estas coisas em casa, enquanto praticam a fé cristã. Toda esta
aprendizagem se tornará importante num mundo que sempre se mostra incerto e
frágil, nestes tempos globalizados onde as mudanças são cada vez mais rápidas.
Esta mudança de comportamento é um caminho no qual as crianças precisam ser
acompanhadas. E este empreendimento é uma das tarefas fundamentais das mães e
dos pais; das madrinhas e dos padrinhos. Trata-se de uma tarefa que não pode
ser delegada às professoras de escola dominical ou ao pastor para quando dos
dois anos do período de preparo para a Confirmação.
É
pouco provável que as crianças mudem seu comportamento cristão com as
informações de terceiros, se elas não o vivenciarem em casa. As madrinhas e os
padrinhos se colocam ao lado dos pais nesta empreitada. Na hora do Batismo as
madrinhas e os padrinhos não são lindos simples acessórios para a beleza do
momento, mas pessoas co-responsáveis que assumem o grandioso desafio de levar
suas afilhadas e seus afilhados a vivenciarem a fé cristã verdadeira e
importante. De mães, pais, madrinhas e padrinhos responsáveis brota a vida de
fé que é mil vezes mais importante do que qualquer lição adquirida horas e
horas de ensino religioso. Penso que é maravilhoso receber de Deus tão nobre
tarefa. Devemos “informar” nossas crianças. Nós devemos lhes mostrar o caminho
que faz sentido e leva a Deus. Cabe-nos dar exemplo para elas do que significa
a ética cristã do agir e do decidir. Devemos ser gratos a Deus pelo fato Dele
aceitar as nossas crianças como Suas filhas.
“Tu és responsável pela tua rosa!” Sim, como
mães e pais nos cabe assumir esta responsabilidade com coragem. Talvez essa
intenção seja boa para o ano de 2014 que já está às portas. Que tal orarmos com
nossas filhas e filhos à mesa, ao lado da cama quando vem à noite. Acompanhemos
nossas filhas e nossos filhos ao Culto e mostremos a eles como é importante
adorarmos a Deus. Quando comprarmos um livro ou um brinquedo didático para as
nossas afilhadas e nossos afilhados, leiamos o mesmo, brinquemos com o mesmo,
para que, ao doá-lo, saibamos reagir e, junto, ensinar.
Tenhamos
coragem para realizar ou continuar realizando este projeto no novo ano que vem
aí. Que Deus abençoe vocês e todos nós na realização desta tarefa.
20.11.13
Morte e Eternidade!
Aí vem o dia 24 de novembro, último Domingo do Ano Eclesiástico, no qual a cristandade festeja o Domingo da Eternidade.
Antigamente este Domingo era chamado de Domingo dos Mortos. Trata-se de uma
data dedicada à lembrança das pessoas queridas que precisaram partir para estar
junto de Deus. Nós também fazemos uso deste dia para refletirmos sobre a nossa
própria morte que, um dia, também haverá de nos encontrar. Sim, a morte e eternidade
caminham de mãos dadas.
O
Salmo 90 é um dos textos mais importantes do Antigo Testamento. Ele nos informa
que o nosso Deus é eterno (2); nos deixa clara importância de pensarmos sobre este assunto (12). Coisa boa que mais e mais pessoas estão se dispondo
a tratar dessa temática. Para que fugir dela, se a morte é onipresente? A morte se dá a conhecer pela fome, pelas doenças, pelas guerras e também pelos
acidentes. Ela se mostra sempre presente, mesmo que, como brasileiras e brasileiros,
estejamos vivendo um pouco mais.
É assim que quase ninguém
gosta de refletir sobre o tema da morte. O fato é que, de repente, ela nos
alcança. Nessa hora, muitas e muitos de
nós, estaremos despreparados se, a toda hora, fugimos do assunto. Pois o salmista nos
desafia a esquentarmos nossa cabeça quando nos informa que “o ato de refletir
sobre ela é sinônimo de sabedoria”; quando nos faz saber que só vive
verdadeiramente quem sabe que vai falecer; quem sabe que sua vida é limitada.
Não consumamos os nossos dias como se eles fossem um conto de fadas. Enfrentemos os nossos problemas e os nossos medos de cabeça erguida como Jesus Cristo os enfrentou. Se agirmos assim, viveremos uma vida cheia de alegria; carregada de satisfação. Saborearemos uma vida eterna na presença de Deus desde já.
Não consumamos os nossos dias como se eles fossem um conto de fadas. Enfrentemos os nossos problemas e os nossos medos de cabeça erguida como Jesus Cristo os enfrentou. Se agirmos assim, viveremos uma vida cheia de alegria; carregada de satisfação. Saborearemos uma vida eterna na presença de Deus desde já.
Nosso
salmista se reporta a Deus e à Eternidade num fôlego só. Ele escreve: - “Tu és Deus
de eternidade a eternidade.” - “Mil anos, aos teus olhos, são como
o dia de ontem que se foi.” No momento em que ouvimos estas frases, daí então nós
chegamos ao limite da nossa compreensão. Que coisa! A eternidade proposta por Deus
já clareia a nossa vida a ponto de parecermos minúsculos grãos de areia diante
da sua grandeza majestosa. Não esqueçam nunca disso: Nós temos um Deus que
caminha do nosso lado; um Deus que nos ajuda e nos salva da morte; um Deus que
nos oferece abrigo no meio da dor do luto. Amém!
14.11.13
TUFÃO HAIYAN - FILIPINAS
Pastor Renato! Porque Deus permitiu o Tufão Haiyan nas Filipinas? Dá-me dó ver tanta gente sofrendo por causa do seu luto. O sr. tem uma palavra sobre este assunto?
Caro Marcos!
Não existe pessoa que não se faça
esta mesma pergunta. Confesso-te que me é difícil respondê-la. Para os
cientistas a Criação do Mundo se deu a partir de uma explosão que eles chamam
de “Big Bang” e que, depois disso, teria havido a evolução das espécies. Já o
autor do livro de Gênesis nos escreve que o Mundo foi criado em sete dias.
Queres saber de uma coisa? Eu creio que Deus criou o mundo. Como? Ora, isso
continua sendo um mistério!
É um fato que as catástrofes
climáticas foram formatando o mundo tão fértil e tão rico em que vivemos. Poucas
pessoas sabem disso, mas um vulcão que, de repente, irrompe faz acontecer novas
plantas que nunca existiram em outro lugar. Se não fossem as ondas gigantes que,
aqui e ali, assolam as nossas encostas, não teríamos o privilégio de conviver
com alguns animais que se adaptaram também na terra firme (gelo). Penso nas focas, por exemplo.
Claro que a mulher e o homem também
criam problemas. A população mundial cresce em demasia e as pessoas acabam
buscando as grandes metrópoles para viver. Em cidades como São Paulo, por
exemplo, ocupam-se todos os espaços e assim todas as possibilidades ficam
exíguas. Muitas destas grandes cidades foram construídas em lugares sujeitos às
forças da natureza. Há alguns anos atrás nós não ouviríamos falar de tantas
mortes oriundas de catástrofes. Deus criou a
terra assim como ela é e nós, Suas filhas e Seus filhos, continuamos com a responsabilidade
de administrá-la.
Tudo é muito
complicado, mas às vezes a gente mesmo pode garimpar uma resposta simples que
nos ajuda a não desesperar. É óbvio que sempre vão existir contra-argumentos.
Mesmo assim ouso explicitar que as catástrofes que nos assolam são uma espécie
de recados que Deus nos dá. Isso mesmo! Porque tanta poluição? Ora, a terra
reage ao nosso descompromisso para com ela. Se hoje pensamos muito mais em como
melhor proteger o globo terrestre, essa postura já é fruto dos recados que Deus
nos emite. Pense nisso Marcos!
P. Renato Luiz
Becker
11.11.13
Um e-mail fictício!
Caríssimo Paulo!
Tu me pedes para que eu vença o mal pelo bem (Romanos 12.21). Eu,
quase sempre, só percebo o mal quando ele já me envenenou minha vida. Daí então
já estou induzido a não cumprir esta ou aquela tarefa; a dizer uma mentirinha
aqui e ali; a fazer pouco caso da vontade Deus. Quer dizer, quando me dou conta,
o mal já colocou seu pé na porta. Eu sei que o mal separa as pessoas; que ele
divide o mundo em ricos e pobres, em justiça e em injustiça e que muita gente comunga
de suas idéias por medo e até por convencimento. Olha Paulo! Sinto-me pequeno
para dar conta da tarefa que me propões. Tua palavra é boa, mas os fazedores do
mal não dão a mínima para mim. O que é que eu faço?
Renato
Querido Renato!
Obrigado pela tua sinceridade. Só o amor é capaz de promover uma
vida responsável. As pessoas que amam a Deus não conseguem pautar sua história
no mal, na injustiça e isso, não porque são melhores. Tu sabes que eu sempre
lutei contra toda e qualquer segregação. Deus sonha que as mulheres e os homens
se respeitem mutuamente. Só assim haverá paz e cuidado recíproco com a criação
de Deus. A verdade é que quem permite a entrada do bom Deus em sua vida não
consegue mais comungar com o que é mal. Assim, fica esperto com teus sentidos.
Abre os teus olhos e teus ouvidos para não dar nenhuma chance ao mal. Trabalha
o bem em ti e reparte isso com quem está próximo. Desculpa se te coloquei sob
pressão, mas minha Palavra tem o intuito de te libertar e te orientar no
sentido de que não precisas construir o bem. Deixa-te apenas orientar por ele.
Isso já será suficiente para gerar em ti uma a força capaz de mover o mundo.
Abraços!
Paulo
20.10.13
O sopro do vento!
Sim, o vento soprou e animou as
ministras e os ministros da IECLB que ousaram participar da sua segunda
Convenção, em Curitiba (PR). Quanta comunhão! Logo na chegada nos eram ofertados
abraços e mais abraços. Quanta graça! O ambiente que construíamos ia se
inundando de sorrisos, enquanto evocávamos boas lembranças e também perspectivas.
E lá, bem no meio de tudo, nasciam os novos conteúdos. Era a utopia, essa ideia fortemente
pensada que, certamente, viria a ser realidade: momentos ricos de paz, amor,
justiça e perdão... Quase
no finalzinho de tudo, quando celebramos a Ceia do Senhor, me permiti a emoção.
Deus doou-nos o privilégio de experimentarmos o Seu envio. Hoje, em casa,
escrevo animado. Obrigado Senhor pelo Teu chamado!
18.10.13
Pastoral Urbana
Quanta gente se perde, continua se perdendo na
cidade? Faço esta pergunta por que experimentei essa realidade na carne. No final dos anos 50
minha família trabalhava na agricultura no interior de Tenente Portela (RS). Nossa
vida era pacata. À noite olhávamos as estrelas e dialogávamos horas e horas sob a luz do luar. Lembro que as vezes ouvíamos o rádio na sala iluminada com uma lâmpada da marca Aladim. Já
durante o dia, eu, menino, brincava com os filhos dos índios kaingang e a vida seguia seu ritmo lento, seguro e constante.
Foi
de repente a nossa mudança para Porto Alegre (RS).Naquela época meu pai estabeleceu
o seu negócio na Avenida Farrapos. O movimento constante de veículos me dava
dor de cabeça. Estávamos vivendo uma crise familiar muito grande, por não
dominarmos aquele contexto citadino. Num certo domingo, bem cedo, saí a
caminhar sem rumo pelas calçadas do bairro onde morávamos: IAPI. Não demorou
muito, me vi diante de um templo simpático; de uma igreja, cujas portas estavam
abertas. Lá dentro a Comunidade reunida entoava hinos cristãos que eram do meu
conhecimento. Ouvi a prédica do pastor, escorado no muro que separava o templo
da rua. Não ousei entrar; participar daquela comunhão por causa da minha
timidez. Pensei em voltar ali, mas na época não fui acolhido e assim o tempo foi
passando; a nossa família foi se acostumando ao novo ritmo da capital e as
coisas acabaram se sucedendo como sucederam. O fato é que estávamos sem Igreja.
Ficamos sem Igreja.
Eu
cresci. A vida deu suas voltas. Hoje faz alguns anos que eu, já pastor, quase fui
dar de mim na Pastoral Escolar do Colégio Pastor Dohms, bem perto daquele
templo que, um dia, tentou me abraçar, a partir dos seus cânticos cristãos. Outro
dia, em visita à capital dos gaúchos, parei ali no início da Rua D. Pedro II, 676. Foi naquele espaço que eu bem
poderia ter buscado apoio, já aos sete anos de idade.
Todas estas lembranças
acabaram direcionando os meus pensamentos para o Salmo 91.1-2 onde se
lê que “a pessoa que procura segurança no Altíssimo e se abriga na
Sua sombra protetora, experimenta um Deus defensor e protetor”. Na versão alemã está escrito: “Wer unter dem Schirm des Höchsten sitzt und
unter dem Schatten des Almächtigen bleibt der spricht zu dem Herrn: Meine
Zuversicht und meine Burg, mein Gott, auf dem ich hoffe.” Muito boa esta ideia.
O salmista sugere que Deus é uma espécie de “guarda-chuva” que protege aquelas
e aqueles que Nele creem.
10.10.13
Mulher – Sexo Frágil!
Preciso urgentemente de ajuda. Passo os olhos na lista do voluntariado da Comunidade onde atuo e fico pasmo. As voluntárias são em número bem maior. Deixo me levar nas ondas da memória e constato que, por onde andei, sempre foi assim nessa Igreja amada por Deus. Foram e continuam sendo quase as mulheres que se colocam para ajudar neste Projeto de Paz, Amor e Perdão que assumi, depois de ler e entender a Bíblia.
Nós, homens, somos vistos, ouvidos e lidos. Agora, não fossem as nossas mulheres nos dando apoio, seríamos um tanto quanto inativos. Alguns de vocês não estão gostando do conteúdo que brota destas linhas? Lamento! Por que isso é assim? Não sei ao certo, o fato é que praticamente todas as Igrejas do mundo são carregadas por mulheres. São essas lindas pessoas que, um dia, o “tremendão” Erasmo Carlos classificou de “sexo frágil” que espalham a proposta da Boa Notícia para as gerações que se sucedem. Na Rússia, durante a “cortina de ferro” foi assim. No Brasil de tantos lamentos também o é.
Quando se pergunta pelos frutos que a fé gera, me vem à cabeça o nome de mulheres. Se pensarmos na proposta da Diaconia no seio da IECLB, surge o nome da Diácona Hildegart Hertel. Se ouvirmos falar do "Cantinho do Girassol" em Brasília, daremos de cara com o nome da Diácona Elli Emma Stoef. Se estudarmos a Reforma Luterana não vamos poder passar de largo da Diácona Katharina von Bora (esposa de Lutero). Se nos pararmos a pensar nos nossos Sínodos, nas nossas Comunidades e Paróquias, aí sim é que esta lista feminina não acaba mais.
É isso daí! São as mulheres que tocam o barco da Igreja. Elas fazem isso por causa da esperança que carregam, mais do que nós homens, em seus corações. Nestes dias quando comemoramos a Reforma, o nosso agradecimento a elas, às mulheres.
26.9.13
Símbolos de Status!
Por que será que a mulher e o homem precisam de símbolos de status? Por que esse sentimento de que só se pode fazer algo quando se é dono disso ou daquilo? Por que essa necessidade de se querer despontar na lista dos mais, ao invés de se alegrar com uma vida simples? Os psicólogos nos respondem estas perguntas quando apontam para o amor próprio de cada uma; de cada um. Eles afirmam que os símbolos de status preenchem os déficits da autoestima das pessoas. Assim, elas buscam-no quando não conseguem se colocar como gostariam; quando não alcançam o brilho que gostariam de alcançar.
É por isso que algumas pessoas ostentam orgulhosos símbolos nas lapelas dos seus trajes e ou até fazem questão de usar um DR diante do nome. Vem daí alguns decalques na traseira de tantos automóveis. É por isso o relógio rolex e o carro caríssimo estacionado diante da residência. Isso mesmo! Símbolos de status ajudam a pessoa a melhorar sua autoestima. Daria até para se afirmar que a função de um símbolo de status seja lavar a insatisfação constante de não se chegar lá onde se desejou.
Seria tão bom se as pessoas não precisassem aparecer diante das outras como especiais. Claro que as pessoas têm o seu preço. Algumas se deixam comprar, outras não. A verdade é que os símbolos de status sempre trazem à luz alguma informação sobre as suas donas; os seus donos que carecem deles para sobreviver.

22.9.13
Deus me ajunta do Chão - Marcos 4.26-29
Tu e eu – somos semeadura!
Quase não nos damos conta
dessa ideia de grande monta
que brota da boa semente.
Quer acordados ou dormindo
a dita cuja cresce.
Como é que isso acontece?
Simples – Deus Onipresente!
Tu e eu – somos terra!
Chão onde a semente cai.
Ali – enterrada – ela se esvai
para gerar os bons frutos.
Como pó e sopro de Deus,
acolhemos sementes ricas,
enchemos várias barricas,
sempre ativos e argutos.
Tu e eu – somos sementes!
Espalhadas em mil lavouras,
roças morenas e ou louras.
Tempo escuro de solidão!
Hora de aquietamento,
experiência de cansaço
crises, derrotas e fracassos.
Deus nos ajunta do chão!
17.9.13
E o lixo da minha vida?
Olá amigas e amigos. No domingo passado proferi uma reflexão sobre Mateus 11.28-30 no Culto que celebrei. Ontem a noite transformei aquele texto em versos, linhas que reparto. Abraços!
Olhei para o lado e senti tanta exigência.
Gente agindo sem nenhuma experiência.
Uns e umas gastando mais do que ganham,
Essa arte insana que leva ao esgotamento,
Sono, alimentação, férias e passatempo
São nossas rendas naturais que barganham!
Nosso intelecto processa informações
E notícias negativas marcam corações.
Sim, há muitas pessoas cansadas de viver.
Elas vivem tristes, atormentadas de solidão.
O nervosismo e a apatia vêm de roldão
O que é que nós ainda podemos fazer?
Esta descrição não se aplica a você?
Agradeça a Deus por não ficar a mercê!
De viver, há quem já perdeu a alegria,
Este estado de espírito carece de cura.
Só dormir cedo me soa muito à secura.
Vitaminas e boa música – isso bastaria?
Não creio que nos ajudem estas receitas.
A dor interior vem de causas estreitas.
O filósofo cristão Agostinho tinha clareza:
Nosso coração sempre terá inquietude
Se não repousar em Deus amiúde.
Outro jeito não há para a sua leveza
Cadê o rumo certo, o nosso porto seguro?
Invoquemos um evangelista mais maturo:
Cristo carrega nosso lixo acumulado.
Descarregue-o todo no colo de Deus.
Viva mais contente consigo e com os seus.
Anime-se, vá em frente e não pare do lado!
A Palavra de Deus nos promete descanso!
Se Jesus é paz e tranquilidade, eu danço,
Abro os braços e me adono desse presente,
Abdico de ser o timoneiro do meu barco,
Permito que Ele construa todo o meu arco.
A gratidão e a alegria – tudo é latente!
Olhei para o lado e senti tanta exigência.
Gente agindo sem nenhuma experiência.
Uns e umas gastando mais do que ganham,
Essa arte insana que leva ao esgotamento,
Sono, alimentação, férias e passatempo
São nossas rendas naturais que barganham!
Nosso intelecto processa informações
E notícias negativas marcam corações.
Sim, há muitas pessoas cansadas de viver.
Elas vivem tristes, atormentadas de solidão.
O nervosismo e a apatia vêm de roldão
O que é que nós ainda podemos fazer?
Esta descrição não se aplica a você?
Agradeça a Deus por não ficar a mercê!
De viver, há quem já perdeu a alegria,
Este estado de espírito carece de cura.
Só dormir cedo me soa muito à secura.
Vitaminas e boa música – isso bastaria?
Não creio que nos ajudem estas receitas.
A dor interior vem de causas estreitas.
O filósofo cristão Agostinho tinha clareza:
Nosso coração sempre terá inquietude
Se não repousar em Deus amiúde.
Outro jeito não há para a sua leveza
Cadê o rumo certo, o nosso porto seguro?
Invoquemos um evangelista mais maturo:
Cristo carrega nosso lixo acumulado.
Descarregue-o todo no colo de Deus.
Viva mais contente consigo e com os seus.
Anime-se, vá em frente e não pare do lado!
A Palavra de Deus nos promete descanso!
Se Jesus é paz e tranquilidade, eu danço,
Abro os braços e me adono desse presente,
Abdico de ser o timoneiro do meu barco,
Permito que Ele construa todo o meu arco.
A gratidão e a alegria – tudo é latente!
Assinar:
Postagens (Atom)
OLHA SÓ!

-
- Ô Gilberto! Você é um viciado em trabalho. Não tem mais nem tempo para os amigos. - Pois é! Nem para os amigos, nem para a esposa e nem...
-
O tema e o lema da nossa querida IECLB para 2012 será “ Comunidade jovem - Igreja viva - Antes que eu te formasse no ventre, te conheci ” (...
-
A sra. Katharina von Bora foi uma mulher resoluta e criativa. Porque se afirmar isso da esposa de Martin Luther? Ora, porque ela adminis...